Duvido que
Dilma consiga explicar todas essas lambanças com os cofres públicos.
Como o blogueiro disse em post anterior, só podemos esperar mais e mais
mentiras. Curiosamente, ela terá que 13 esclarecimentos ou
justificativas. Como todos sabem, 13 é o fatídico número do Partido
Totalitário:
A presidente Dilma Rousseff terá de se explicar sobre 13 indícios de irregularidades em suas contas de 2014, segundo o acórdão aprovado por unanimidade no plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) nesta quarta-feira.
As contas de Dilma não estão em condições de ser apreciadas, em razão
da grande quantidade de irregularidades, o que será comunicado ao
Congresso Nacional.
A
presidente terá 30 dias para apresentar as explicações sobre "pedaladas"
fiscais; ausência de contingenciamento de recursos num ano eleitoral;
omissão de dívidas no balanço; pagamento de despesas do Minha Casa Minha
Vida com adiantamentos do FGTS; e mais nove indícios de irregularidades
cuja responsabilidade direta foi atribuída a Dilma pelo TCU.
O
julgamento sobre o parecer em relação às contas será feito depois de a
presidente apresentar a sua defesa. O acórdão registra a "inobservância
do princípio da legalidade, dos pressupostos do planejamento, da
transparência e da gestão fiscal responsável" em razão das
irregularidades apontadas.
—
Provavelmente (a explicação) será por escrito, assinado por ela. As
ações que cabem diretamente a ela são as de contingenciamento e as
próprias pedaladas. As contas são dela. Tudo foi prestado por ela. Por
isso, a presidenta que precisa ser ouvida — afirmou o ministro do TCU
Augusto Nardes.
Veja os 13 indícios de irregularidades que Dilma terá de esclarecer:
1 – Omissão de dívidas da União com Banco do Brasil, Caixa e FGTS nas estatísticas da dívida do governo no ano de 2014;
2 –
Adiantamentos concedidos pela Caixa à União para pagamento de despesas
dos programas Bolsa Família, Seguro-Desemprego e Abono Salarial nos anos
de 2013 e 2014 (as chamadas "pedaladas" fiscais);
3 –
Adiantamentos concedidos pelo FGTS à União para pagamento de despesas do
programa Minha Casa Minha Vida no período de 2010 a 2014 (também
interpretados como "pedaladas");
4 – Adiantamentos concedidos pelo BNDES à União para pagamento de subsídios a empréstimos concedidos pelo banco de fomento entre 2010 e 2014;
5 – Ausência de uma lista de prioridades da administração federal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014;
6 – Pagamento de dívida contratual junto ao FGTS sem autorização orçamentária no ano de 2014;
7 –
Excesso de recursos, para além dos valores aprovados, por parte da
Amazonas Distribuidora de Energia, Araucária Nitrogenados, Boa Vista
Energia, Energética Camaçari Muricy I (ECM I) e Petrobras Netherlands,
além da Telebrás, Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. (TSLE) e
Furnas;
8 –
Pagamento de despesa sem previsão no orçamento de investimentos pelas
empresas públicas Araucária Nitrogenados S.A., ECM I e TSLE;
9 – Ausência de contingenciamento de R$ 28,54 bilhões em decreto presidencial de novembro de 2014;
10 –
Utilização da execução orçamentária para “influir” na aprovação pelo
Congresso de alteração na legislação que permitiu ao governo não cumprir
meta de superávit primário em 2014;
11 – Inscrição irregular em restos a pagar de despesas de R$ 1,3 bilhão referentes ao programa Minha Casa Minha Vida em 2014;
12 – Omissão de déficit primário da União em operações com Banco do Brasil, BNDES e FGTS em 2014;
13 –
Distorções materiais que afastam a confiabilidade de parcela
significativa de indicadores e metas estabelecidos no Plano Plurianual
2012-2015. (O Globo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário