Grupo assegura que só a intervenção militar pode acabar de vez com a corrupção no País
Francisco Dutra
Especial para o Jornal de Brasília
Quem passa pela Esplanada dos Ministérios já deve ter percebido um acampamento com bandeiras do Brasil, dois ônibus, ares militares e dezenas de cartazes no gramado próximo ao Congresso, ao lado do Itamaraty. Há quase 90 dias, grupos sociais pedem, de lá, o que chamam de “intervenção militar constitucional nos Três Poderes”.
Nas palavras dos manifestantes, na falta de respostas eficientes das autoridades e com os casos generalizados de corrupção, vistos em todos os partidos, as Forças Armadas deveriam retomar o poder para reorganizar e limpar a máquina pública. Após a “limpeza”, os intervencionistas alegam que eleições com ficha limpa seriam retomadas.
“Nós hoje temos um governo que não conhece os problemas do Brasil. Os partidos políticos têm o comportamento de agremiações criminosas e estão destruindo o País. Ou nós conseguimos que os militares tirem eles do poder e novamente tenhamos um governo militar ou o Brasil não tem mais chance”, argumentou Ronaldo Luís Ferreira, um dos líderes da manifestação.
Do ponto de vista intervencionista, o regime militar, pelo qual o Brasil foi submetido há poucas décadas, não foi uma ditadura, porque houve alternância de poder para evitar a influência comunista e “bandismo” interno. Mas vale o registro de que os presidentes do período foram generais avalizados pelas Forças Armadas. Além disso, os governos militares adotaram a postura de linha dura contra qualquer crítica ao regime, em muitos casos, recorrendo à violência extrema.
“Em 64, os militares tomaram o poder para limpar a casa. Agora, vamos ver o que esse governo fez com a Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES. Acabaram com tudo”, defende o representante do grupo Patriotas, Luís Antônio.
Nada de políticos
Segundo Luis, o movimento caminha sem apoio de políticos oue militares. “A gente quer uma intervenção militar não para dar força ao militarismo e sim que se faça cumprir o que está na Constituição”, declarou.
No acampamento, poucos rostos são vistos, mas os organizadores alegam que possuem apoio pelas redes sociais.
Extremistas sem muitos seguidores
A fragilidade das principais instituições brasileiras é um terreno fértil para o nascimento de discursos extremistas. Esta é a leitura do professor de Ciência Política da Universidade Brasília, David Fleischer. E a partir das sucessivas falhas dos políticos moderados, a radicalização pode nascer em todos os campos ideológicos e sociais.
“O Brasil está em um momento difícil. O governo está enfraquecido e sem rumo. Isso propicia o discurso extremista. Mas, por enquanto, eles não têm muitos seguidores”, afirmou.
No Congresso é cada vez mais comum ver personagens com discursos radicais, seja para direita ou para a esquerda, como por exemplo o do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Na Europa, posições extremistas começaram a ganhar protagonismo em 2008. A esquerda radical chegou ao poder na Grécia e anunciou moratória. Na França, a direita ultra conservadora conquista cada vez mais espaço.
Especial para o Jornal de Brasília
Quem passa pela Esplanada dos Ministérios já deve ter percebido um acampamento com bandeiras do Brasil, dois ônibus, ares militares e dezenas de cartazes no gramado próximo ao Congresso, ao lado do Itamaraty. Há quase 90 dias, grupos sociais pedem, de lá, o que chamam de “intervenção militar constitucional nos Três Poderes”.
Nas palavras dos manifestantes, na falta de respostas eficientes das autoridades e com os casos generalizados de corrupção, vistos em todos os partidos, as Forças Armadas deveriam retomar o poder para reorganizar e limpar a máquina pública. Após a “limpeza”, os intervencionistas alegam que eleições com ficha limpa seriam retomadas.
“Nós hoje temos um governo que não conhece os problemas do Brasil. Os partidos políticos têm o comportamento de agremiações criminosas e estão destruindo o País. Ou nós conseguimos que os militares tirem eles do poder e novamente tenhamos um governo militar ou o Brasil não tem mais chance”, argumentou Ronaldo Luís Ferreira, um dos líderes da manifestação.
Do ponto de vista intervencionista, o regime militar, pelo qual o Brasil foi submetido há poucas décadas, não foi uma ditadura, porque houve alternância de poder para evitar a influência comunista e “bandismo” interno. Mas vale o registro de que os presidentes do período foram generais avalizados pelas Forças Armadas. Além disso, os governos militares adotaram a postura de linha dura contra qualquer crítica ao regime, em muitos casos, recorrendo à violência extrema.
“Em 64, os militares tomaram o poder para limpar a casa. Agora, vamos ver o que esse governo fez com a Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES. Acabaram com tudo”, defende o representante do grupo Patriotas, Luís Antônio.
Nada de políticos
Segundo Luis, o movimento caminha sem apoio de políticos oue militares. “A gente quer uma intervenção militar não para dar força ao militarismo e sim que se faça cumprir o que está na Constituição”, declarou.
No acampamento, poucos rostos são vistos, mas os organizadores alegam que possuem apoio pelas redes sociais.
Extremistas sem muitos seguidores
A fragilidade das principais instituições brasileiras é um terreno fértil para o nascimento de discursos extremistas. Esta é a leitura do professor de Ciência Política da Universidade Brasília, David Fleischer. E a partir das sucessivas falhas dos políticos moderados, a radicalização pode nascer em todos os campos ideológicos e sociais.
“O Brasil está em um momento difícil. O governo está enfraquecido e sem rumo. Isso propicia o discurso extremista. Mas, por enquanto, eles não têm muitos seguidores”, afirmou.
No Congresso é cada vez mais comum ver personagens com discursos radicais, seja para direita ou para a esquerda, como por exemplo o do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Na Europa, posições extremistas começaram a ganhar protagonismo em 2008. A esquerda radical chegou ao poder na Grécia e anunciou moratória. Na França, a direita ultra conservadora conquista cada vez mais espaço.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
zkp16
Alguém
se lembra nos anos 70/80 na época dos militares quem patrulhava no
conjunto nacional conic,na rodoviária, entre outros locais?isso mesmo
era a polícia do exército,não se via moradores de rua usuários ou
traficante de drogas.Várias vezes ia ao cinemas nestes locais andava
tranquilamente e sempre me deparava com uma dupla de Policiais do
Exercito nestes locais, era seguro passear.Hoje esses Filho da P* ai so
querem saber de política e roubar os cofres públicos nao estão nem ai
pro povo.
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Chacall Originall
Apoiados!!
O Poder emana do povo. Só manifestações ñ adiantam. Cadê a coragem dos
deputados, senadores e ajustiça pra intervir moralizar e banir o
desgoverno do PT. Nas delações o tesoureiro pegou U$ 300 milhões de
corrupções nas estatais pra eleições de 2010. A Dilma já sabe, e até
arrumou as malas pra sair do Governo. É constitucional, os eleitores tem
o poder de decisão e os políticos tem o papel fundamental para que isso
torne senso comum
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Lu�s Oliveira
Eu
sou favorável a "Intervenção Militar" somente para combater a
violência, tráfico e contrabando, especialmente de armas (fronteiras).
Afora isso e com todo o respeito aos militares, acho que os brasileiros
não são adeptos ao modelo de "Ordem e Progresso" reproduzido nas
casernas. Lembrem que no regime militar todos são tratados como
milicos... Portanto, tem que aceitar as ordens dos poucos superiores.
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Gil
Antes
de registrar comentários ofensivos, melhor ler com atenção o objetivo
dos manifestantes ?A gente quer uma intervenção militar não para dar
força ao militarismo e sim que se faça cumprir o que está na
Constituição? Tem lógica,o "gigante" adormeceu novamente e tudo está
muito complicado neste país. Os manifestantes podem não ter muitos
seguidores, mas defensores...são muito mais do que podemos imaginar.Os
militares não vão querer assumir essa quebradeira toda. O povo escolheu,
se vira!
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Ariomar Duarte Melo
Eu
conheço a historia e apoio a ideia. Fazemos isso agora ou esqueçamos um
país prospero e seguro. Com o povo mais esclarecido, nao teríamos um
governo militar totalitário, igual aos conhecidos na velha historia. Sou
um democrata, mas é preciso admitir a incapacidade desses "governos"
ditos "democratas", os quais nao foram capazes de garantir o minimo para
esta sociedade, cada dia mais doente, nervosa e agora faminta.
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