19/06/2015 10h43
- Atualizado em
19/06/2015 10h48
Cerca de 900 haitianos devem chegar a SP nos próximos dois meses
Após um mês de fluxo suspenso, ônibus com imigrantes chega nesta sexta.
Prefeitura diz que eles serão acolhidos no Terminal da Barra Funda.
(Arquivo: Carolina Dantas/G1)
Em maio, o Ministério da Justiça fez um acordo com o governo do Acre e a Prefeitura de São Paulo para que o transporte dos imigrantes fosse suspenso. A medida foi tomada para que a administração municipal paulista pudesse organizar a acolhida dos haitianos, que entram no país pela cidade da Basileia, no Acre.
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Funcionários que falam creole e francês vão orientar os recém-chegados e
indicar abrigos públicos onde poderão ficar temporariamente. Um dos
abrigos fica na região da estação Armênia, na Zona Norte, e tem
capacidade para 40 pessoas. Na Penha, o abrigo tem capacidade para
acolher 80 pessoas é dedicado exclusivamente a mulheres e crianças.Como a emissão da carteira de trabalho era feita apenas pela Superintendência do Ministério do Trabalho, os haitianos chegavam a esperar até 50 dias para solicitar o documento. Para amenizar a situação, foram organizadas forças-tarefas para dinamizar a emissão das carteiras.
Emissão de carteiras
Há cerca de 10 dias, no entanto, a Prefeitura de São Paulo conseguiu a autorização para emitir carteiras de trabalho para estrangeiros, o que era uma antiga reinvindicação. Os critérios de emissão serão os mesmos exigidos pelo Ministério do Trabalho.
O Ministério da Justiça fez um convênio com o estado do Acre no valor de R$ 1,02 milhão para desconcentrar os destinos dos imigrantes, conforme padrões de demanda de emprego do mercado de trabalho.
Desde o terremoto que devastou o Haiti em 2010, imigrantes do país têm viajado durante dias e, muitas vezes em condições degradantes, para buscar oportunidades de emprego no Brasil.
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