domingo, 5 de julho de 2015

Estudo revela que menor poluição do ar salvaria 3 milhões de vidas



Dados apontam que regiões mais afetadas são Índia e China.


Poluição causa mais mortes que a Aids e a malária juntas.

Da France PresseFacebook


Prédio em construção é visto em meio a fumaça de poluição em Shenyang, em 21 de novembro (Foto: Jacky Chen/Reuters)Prédio em construção é visto em meio a fumaça de poluição em Shenyang, na China em 21 de novembro de 2014 (Foto: Jacky Chen/Reuters)
Ao menos três milhões de mortes poderiam ser evitadas no mundo anualmente com o respeito às normas sobre a poluição do ar da Organização Mundial de Saúde (OMS), especialmente na China e na Índia, destaca um estudo publicado nesta terça-feira.
A poluição do ar é responsável por cerca de 3,2 milhões de mortes ao ano, segundo estimativa da OMS, o que supera os óbitos provocados pela Aids e a malária juntas, destacam os autores do estudo, publicado na revista Environmental Science and Technology.



Os pesquisadores se concentraram principalmente nas partículas em suspensão no ar inferiores a 2,5 mícrons, que podem penetrar profundamente nos pulmões, aumentando o risco de doenças cardíacas e pulmonares, como enfisema e câncer, assim como acidentes vasculares cerebrais.



Estas partículas procedem da combustão do carvão nas centrais elétricas, do escapamento dos automóveis e de outras emissões industriais. Nos países de baixa renda são resultado da queima da lenha em fogões ou na calefação.


A maioria da população mundial vive com concentrações superiores a 10 microgramas por litro de ar, o máximo aceitável segundo a OMS, mas em algumas partes de Índia e China tal índice supera os 100 microgramas.



"Tratamos de determinar o quanto devem reduzir nos diferentes lugares do mundo estas partículas para diminuir a mortalidade", explicou Joshua Apte, um dos pesquisadores da Universidade do Texas.


O modelo informático elaborado para este estudo "poderá ajudar a conceber estratégias para proteger a saúde pública".


Índia e China deveriam reduzir seu nível médio de partículas de 20 a 30% para manter sua taxa atual de mortalidade, levando-se em conta sua progressão demográfica, estimam os pesquisadores.


Mas para chegar a 10 microgramas/litro seriam necessárias medidas drásticas: para reduzir a média de mortalidade devido à poluição do ar os países mais contaminados precisam baixar em 68% a densidade de micropartículas em relação aos níveis de 2010.
Os países da Ásia respondem por 72% dos 3,2 milhões de óbitos anuais causados pela poluição do ar.


Nas nações menos poluídas, como Estados Unidos, uma redução de 25% na concentração de micropartículas salvaria 500 mil vidas anualmente.



Consultora do Bem Estar fala sobre a pele e a poluição
A dermatologista Márcia Purceli lembra que a poluição afeta a pele e o cabelo. Os radicais livres presentes na atmosfera influenciam na nossa pele e, por isso, é importante lavar o rosto de dia e no período noturno. "Mas não se pode usar nada com álcool. A limpeza é feita com um bom sabonete", explica.
 

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