July 19, 2015
Gilnei Lima - Ed. 405
A
agência federal dos Estados Unidos investigará à partir do fim da linha
e podem surgir nomes de peixes grandes, talvez o tão cobiçado Marlin
Azul de uma tonelada.
Juiz Sergio Moro - Imagem reprodução
O
juiz federal Sergio Moro autorizou a Polícia Federal e o Ministério
Público a firmarem acordo de cooperação com o FBI – Federal Bureau of
Investigations -, a polícia federal norte americana. Por ser uma
unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o FBI
atua tanto como agência de investigação quanto serviço de inteligência,
tendo jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas
categorias de crimes federais.
Um
dos motivos da decisão do juiz Sergio moro foi a descoberta de
movimentações financeiras do “petrolão” em bancos da norte-americanos.
Uma
equipe de investigadores da Polícia Federal já esteve nos Estados
Unidos e teve acesso a registros bancários que somam 800 milhões de
reais. Além de identificarem os titulares desses depósitos, os
investigadores prometeram analisar todas as operações financeiras dos
envolvidos - além de outros que aparecçam -, por desconstrução da
operação financeira, tendo como ponto de partida os registros das
movimentações bancárias e o uso de offshores por agentes públicos,
empreiteiros e políticos.
“Eles
têm acesso a toda e qualquer operação de remessa feita do Brasil para
paraísos fiscais no Caribe, na Europa e na Ásia”, garante um procurador
da República.
Desse
modo, acredita aquele procurador, a investigação terá muito maior
celeridade, em função do avanço tecnológico e da estrutura da agência
americana.
Aldeia global
Antes
da viagem aos EUA, os investigadores estiveram na Suíça. O próximo
destino pode ser Hong Kong, onde foram identificadas várias offshores.
No Brasil, a diversificação da origem e dos tipos de crimes apurados
pela Lava Jato obrigou a força-tarefa sediada em Curitiba a criar
núcleos de investigação em cidades como Brasília e São Paulo.
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