As informações são de Claudia Rolli, na Folha, voltamos em seguida (com mais informações ruins):
“O Brasil tem 56,4 milhões de inadimplentes, com dívidas que, somadas, totalizam R$ 243 bilhões, segundo levantamento da Serasa Experian de 30 de junho deste ano. É o maior patamar de inadimplência registrado pela empresa na comparação semestral do cadastro, iniciada em junho de 2012. Ele equivale a cerca de um terço da força de trabalho brasileira. Os dados mostram que 2,3 milhões de consumidores a mais ingressaram no cadastro da Serasa em relação a 30 de junho de 2014. São consumidores que não conseguiram pagar dívidas bancárias (financiamento de carros, imóveis etc.) ou contas de luz, água, telefonia, além das feitas no varejo.” (grifos nossos)
Outra reportagem, por Yolanda Fordelone (Estadão Conteúdo, via Exame), complementa a notícia acima:
“Com contas no vermelho, mais dívidas e menos investimentos, as finanças dos brasileiros pioraram 9,5% no primeiro semestre, segundo o Índice de Saúde Financeira calculado pelo GuiaBolso (…) O indicador piorou nos três quesitos. “Em janeiro e fevereiro, o índice era considerado saudável, mas passou para o nível febril nos meses seguintes, em que o fluxo de caixa na média se manteve negativo”, diz Alvarez. Com os gastos maiores do que os ganhos, a saída encontrada por muitos foi recorrer ao cheque especial. “Não sobrou nada para investir”, comenta. Em junho, mais da metade dos pesquisados (52%) gastou mais do que a renda, contra 48% em maio. Aproximadamente 13% utilizaram o cheque especial, pagando em média R$ 179 em juros. E 68% resgataram mais dinheiro do que investiram.”
A crise é uma invenção da mídia. Claro.
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