O plano de zerar o desmatamento ilegal só considera a região da Amazônia
O
plano de zerar o desmatamento ilegal até 2030, contido na meta
apresentada no domingo, 27, pelo Brasil para colaborar com o combate às
mudanças climáticas, só considera a Amazônia.
Os outros biomas ficaram de fora do compromisso apresentado para a Conferência do Clima da ONU (COP), que será realizada em Paris no fim do ano.
"Isso quer dizer que vai se admitir o desmatamento ilegal nos outros biomas?", questionou o engenheiro florestal Tasso Azevedo, coordenador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima. Ele falou em evento da Andi e da Aliança pelo Clima e Uso da Terra (Clua) em Brasília para jornalistas sobre a COP, na segunda-feira, 28.
A crítica foi compartilhada por Paulo Moutinho, pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. "É importante lembrar que grande parte da redução do desmatamento na Amazônia se deu porque houve migração para o Cerrado.
"O diretor do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santhiago de Oliveira, rebateu as críticas. Para a Amazônia temos um sistema robusto de fiscalização. Para os outros biomas, ainda não temos isso. Então preferimos apontar por enquanto o que é factível."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os outros biomas ficaram de fora do compromisso apresentado para a Conferência do Clima da ONU (COP), que será realizada em Paris no fim do ano.
"Isso quer dizer que vai se admitir o desmatamento ilegal nos outros biomas?", questionou o engenheiro florestal Tasso Azevedo, coordenador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima. Ele falou em evento da Andi e da Aliança pelo Clima e Uso da Terra (Clua) em Brasília para jornalistas sobre a COP, na segunda-feira, 28.
A crítica foi compartilhada por Paulo Moutinho, pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. "É importante lembrar que grande parte da redução do desmatamento na Amazônia se deu porque houve migração para o Cerrado.
"O diretor do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santhiago de Oliveira, rebateu as críticas. Para a Amazônia temos um sistema robusto de fiscalização. Para os outros biomas, ainda não temos isso. Então preferimos apontar por enquanto o que é factível."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadao Conteudo
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