Quem interpreta sinais do poder, em Brasília, viu significado na escolha de um pequeno helicóptero para levar Dilma do Alvorada à Base Aérea, ontem (11), de onde ela voaria para o Nordeste. Em lugar de possantes e confortáveis VH-36 Caracal, comprados à França para transportar a presidente, a FAB fez o traslado num modesto Esquilo, o “kinder ovo”. Isso ocorre dias depois da retirada de poder de comandantes militares. Mesmo restabelecidas as prerrogativas deles, o mal-estar permanece.
No embarque, não havia autoridades, assessores, só militares da FAB. Até a unidade dos Bombeiros só apareceu após o “kinder ovo” decolar. Com histórico de ação política, de Getúlio a JK, a FAB aprecia se impor a autoridades. Fez isso ao ex-presidente Fernando Collor, em 1992. Collor revelou que sua “ficha caiu” quando, já afastado, o piloto da FAB negou a ele um curto sobrevôo de despedida no lago Paranoá. (Diário do Poder/Claudio Humberto)
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