sexta-feira, setembro 04, 2015
Por Hermes Rodrigues Nery
A
Agenda de Gênero avança no Brasil em grande proporção. Uma rede de OnGs e
demais instituições já atuam há vários anos, inoculando na sociedade o
conteúdo de subversão da mais radical e inumana ideologia.
O "feminismo
de gênero", termo cunhado por Christina Hoff Sommers, vai sendo
disseminado por meio de simpósios, encontros, mesas redondas, trabalhos
acadêmicos em profusão, propagandeados pelos meios de comunicação, de
todas as formas, em apologia às mais estranhas experiências de
anarquismo sexual, visando a subversão da identidade do ser humano como
pessoa.
O efeito de tal ideologia visa a dissolução de todas as formas
de limites ao desejo humano, e a corrosão de todas as instituições: a
começar pela família, e tudo mais, daí seu propósito devastador. Judith
Butler advoga que as práticas institucionais "não devem tornar-se normas
restritivas para uma política radical".
Por isso o corpo humano,
destituído de sua identidade natural, passa a ser instrumentalizado por
uma ideologia declaradamente subversiva e pervertida, que o utiliza como
laboratório do anarquismo que propõe para o corpo social.
SUBVERSÃO DA IDENTIDADE
Uma amostra de tal conteúdo será apresentada em dois eventos, no Brasil,
realizados com a presença de Judith Butler, autora do livro "O problema
do gênero: o feminismo e a subversão da identidade", uma das mais
ativistas feministas a difundir, por meio de muitas OnGs, a ideologia de
gênero.
Judith Butler |
Sua obra - como explica Oscar Alzamora Revoredo - é utilizada
"já há vários anos como livro de texto em diversos programas de estudos
femininos de prestigiosas universidades norte-americanas, onde a
perspectiva de gênero está conhecendo uma ampla promoção".
O Núcleo de Estudos de Gênero Pagu anuncia em seu site o ISeminário Queer, nos dias 9 e 10 de setembro, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, apresentando Butler como filósofa e "uma das principais referências sobre o tema no mundo".
Pouco antes, entre 4 e 7 de setembro, Butler também participará em Salvador (BA), do evento "II Desfazendo Gênero - Ativismos das Dissidências Sexuais e de Gênero", promovido por várias universidades federais e patrocinado pelo Governo do Estado da Bahia, Ministério da Educação, OAB Bahia, CNPQ, Secretaria de Política das Mulheres e outros parceiros do setor público.
Richard Miskolci explica que a proposta do evento é "tomar nossa cultura como objeto de reflexão, o que - em uma perspectiva queer - não pode ser feito sem a subversão das identidades sexuais. A superação das fronteiras sexuais e de gênero aponta para a criação de uma nova forma de cidadania não-heterocentrada e além do binarismo de gênero atualmente imposto".
REENGENHARIA SOCIAL
A Agenda de Gênero está mais avançada do que possamos imaginar. Além da incessante propaganda nos meios de comunicação, de todas as formas (em artigos, filmes, novelas, documentários, em programas de auditório, telejornais, etc.), há a ação integrada de OnGs e órgãos do poder público, aparelhados para tais fins, com objetivos de reengenharia social traçados pelas fundações internacionais e agências da ONU, entre outras instâncias de fora.
Por isso a imprensa pauta, todos os dias, nas edições dos noticiários, para que as informações e notícias sejam cada vez mais canalizadas para, lentamente, a população ir aceitando a agenda, que é imposta por tais forças de poder e controle social.
Não é a toa que a abordagem dada às notícias acabam sempre privilegiando o enfoque ideológico de desconstrução da realidade, da autoridade, da tradição, da moral objetiva, da lei natural, etc. Nesse sentido, temas, por exemplo, que até pouco tempo seriam escandalosos (como a inserção de gays no serviço militar) se tornam corriqueiros na grande mídia e no cotidiano dos espaços de formação de opinião na sociedade.
Daí os questionamentos proliferam por toda a parte, como defende Butler, questionando "os valores do militarismo", "da própria conjugalidade" e tudo mais, como "objetivo final de qualquer movimento de minorias de sexo e gênero - que verdadeiramente pensa analiticamente sobre as estruturas sociais existentes e insiste em produzir novas".
DESCONSTRUÇÃO DA FAMÍLIA
Parte dessa agenda está não apenas a desconstrução da família e da cultura, mas também da religião, chamando de fundamentalista qualquer um que defenda os princípios e valores da família, da maternidade, da sacralidade do matrimônio, da fidelidade conjugal, da heterossexualidade, etc.
O Núcleo de Estudos de Gênero Pagu anuncia em seu site o ISeminário Queer, nos dias 9 e 10 de setembro, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, apresentando Butler como filósofa e "uma das principais referências sobre o tema no mundo".
Pouco antes, entre 4 e 7 de setembro, Butler também participará em Salvador (BA), do evento "II Desfazendo Gênero - Ativismos das Dissidências Sexuais e de Gênero", promovido por várias universidades federais e patrocinado pelo Governo do Estado da Bahia, Ministério da Educação, OAB Bahia, CNPQ, Secretaria de Política das Mulheres e outros parceiros do setor público.
Richard Miskolci explica que a proposta do evento é "tomar nossa cultura como objeto de reflexão, o que - em uma perspectiva queer - não pode ser feito sem a subversão das identidades sexuais. A superação das fronteiras sexuais e de gênero aponta para a criação de uma nova forma de cidadania não-heterocentrada e além do binarismo de gênero atualmente imposto".
REENGENHARIA SOCIAL
A Agenda de Gênero está mais avançada do que possamos imaginar. Além da incessante propaganda nos meios de comunicação, de todas as formas (em artigos, filmes, novelas, documentários, em programas de auditório, telejornais, etc.), há a ação integrada de OnGs e órgãos do poder público, aparelhados para tais fins, com objetivos de reengenharia social traçados pelas fundações internacionais e agências da ONU, entre outras instâncias de fora.
Por isso a imprensa pauta, todos os dias, nas edições dos noticiários, para que as informações e notícias sejam cada vez mais canalizadas para, lentamente, a população ir aceitando a agenda, que é imposta por tais forças de poder e controle social.
Não é a toa que a abordagem dada às notícias acabam sempre privilegiando o enfoque ideológico de desconstrução da realidade, da autoridade, da tradição, da moral objetiva, da lei natural, etc. Nesse sentido, temas, por exemplo, que até pouco tempo seriam escandalosos (como a inserção de gays no serviço militar) se tornam corriqueiros na grande mídia e no cotidiano dos espaços de formação de opinião na sociedade.
Daí os questionamentos proliferam por toda a parte, como defende Butler, questionando "os valores do militarismo", "da própria conjugalidade" e tudo mais, como "objetivo final de qualquer movimento de minorias de sexo e gênero - que verdadeiramente pensa analiticamente sobre as estruturas sociais existentes e insiste em produzir novas".
DESCONSTRUÇÃO DA FAMÍLIA
Parte dessa agenda está não apenas a desconstrução da família e da cultura, mas também da religião, chamando de fundamentalista qualquer um que defenda os princípios e valores da família, da maternidade, da sacralidade do matrimônio, da fidelidade conjugal, da heterossexualidade, etc.
Chega inclusive a defender um concepção de
religião apenas como fenômeno sociológico, como afirma a "teóloga
feminista de gênero" Elizabeth Schussler Fiorenza: "Os textos bíblicos
não são revelação de inspiração verbal nem princípios doutrinais, mas
formulações histórica".
E "analogamente, a teoria feminista insiste no
fato que todos os textos são fruto de uma cultura e de uma história
patriarcal androcêntrica". Descontruindo a família, a educação, a
cultura e a religião, as feministas de gênero descontroem a própria
realidade humana, no afã de uma utopia irreal e surreal. Jorge Scala
lembra ainda que as feministas de gênero "reivindicam uma autonomia
absoluta para 'construir' qualquer 'tipo de família' que ocorra à sua
imaginação ou capricho".
Por isso a ideologia de gênero leva ao
escapismo da realidade, fazendo do corpo expressão de todas as fantasias
e caprichos, vulnerabilizando, portanto, a pessoa humana a graus de
violência inimagináveis.
Basta ver com que facilidade muitos se deixam
seduzir pela falácia de tal fantasia e aceitam expor seus corpos a toda
sorte de experiências sexuais, sem moralidade alguma para vivenciar as
mais extremas formas de prazer, com as práticas do homossexualismo, amor
livre, incesto, pedofilia, zoofilia e tantas outras perversões sexuais.
E tudo isso vivido não apenas na privacidade, mas com exposição
pública.
CULTURA DA MORTE
A ideologia de gênero, pelos seus efeitos corrosivos, é expressão sombria da "cultura da morte", denunciada por São João Paulo II, há 20 anos, na Evangelium Vitae.
CULTURA DA MORTE
A ideologia de gênero, pelos seus efeitos corrosivos, é expressão sombria da "cultura da morte", denunciada por São João Paulo II, há 20 anos, na Evangelium Vitae.
É certo que ela fracassará, como toda
ideologia que se volta contra a realidade do ser humano. (Como eu sempre digo: "Chassez le naturel, il revient au galop!", Certo Destouches? N.B)
Mas até
soçobrar terá feito suas vítimas, muitas delas já perecem em seus danos,
daí que é preciso, enquanto cristãos, estarmos mais vigilantes e
atuantes, no combate a esta ideologia, para não sermos vítimas de sua
armadilha e perigo. Urge portanto reagirmos e afirmarmos a cultura da
vida, em contraposição a esta avalanche de devastação, que Judith Butler
vem disseminar, mais intensamente em nosso País.
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