Mídia Sem Mascara
| 27 Outubro 2015
Artigos - Governo do PT
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Todo professor sabe que não pode cobrar em prova uma matéria que não deu em sala de aula. Para o governo comuno-petista, a moral é outra. No Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano - realizado no último fim de semana - a questão 05 da prova de Ciências Humanas levantou a bandeira da "ideologia de gênero" e exigiu dos alunos conhecimento sobre o assunto.
Mas, o caso não é apenas de matéria não dada em sala de aula. É mais grave. Trata-se de matéria vedada nas escolas. No ano passado, o Congresso Nacional impediu a inclusão da "ideologia de gênero" - por conta de suas teses absurdas e disparatadas - do Plano Nacional de Educação (PNE). Inconformado, o governo comuno-petista resolveu desacatar. Inseriu a matéria no Documento Final do CONAE-2014 (Conferência Nacional de Educação) - ato que foi objeto de denúncia na Câmara dos Deputados [1].
E mais. Para fugir dos holofotes da política e dos debates nacionais, lançou mão da estratégia ardilosa de tentar nas sombras incluir a "ideologia de gênero" nos planos estaduais e municipais de educação. Estratégia traiçoeira e ilícita que levou o cidadão comum à Assembleia Legislativa do seu estado, à Câmara de Vereadores de sua cidade para afastar - na maioria esmagadora dos casos, com sucesso heroico - o nefasto projeto de engenharia social e comportamental comuno-feminista-gayzista das escolas.
A
questão do ENEM é uma afirmação do governo: vai impor a "ideologia de
gênero" de qualquer forma, nem que seja necessário passar por cima do
Congresso Nacional, pisar as leis e cuspir na vontade da própria
população. Na "Pátria Educadora" comuno-petista a moral é outra:
prevalecem os princípios dos delinquentes que a proclamaram.
***
"Ninguém
nasce mulher: torna-se mulher". Em vez de iniciar uma discussão sobre a
tese exposta na prova do ENEM - basta o seu absurdo auto-evidente -, é
importante colocar alguns dados biográficos da sua proponente: Simone de
Beauvoir (1908-1986). Eles podem ser úteis até para contestar as teses
da feminista louvada no exame comuno-petista, uma vez que ela fazia
parte de um círculo intelectual que pregava a prioridade da "existência"
sobre a "essência".
Na obra de Paulo Johnson, "Os Intelectuais", (Imago: Rio de Janeiro, 1990. pp. 258; 261), lemos o seguinte:
[...] "ela não possuía nenhuma das fraquezas de Sartre, EXCETO O HÁBITO DE MENTIR.
"Apesar
disso tudo, essa mulher brilhante e de espírito vigoroso tornou-se uma
SERVA de Sartre desde quase o primeiro encontro deles E CONTINUOU ASSIM
POR TODA A SUA VIDA ADULTA ATÉ MORRER. Ela serviu a ele como amante,
esposa substituta, cozinheira e administradora, guarda-costas feminina e
enfermeira, sem ter obtido nenhum outro 'status' legal ou financeiro em
sua vida.
Em linhas gerais, Sartre não a tratava melhor do que Rousseau
em relação a Thérèse; tratava-a pior, porque ele era flagrantemente
infiel.
NOS ANAIS DA LITERATURA, EXISTEM POUCOS CASOS PIORES DE UM HOMEM
QUE EXPLORA SUA ESPOSA. ISSO É AINDA MAIS SURPREENDENTE PORQUE SIMONE
DE BEAUVOIR FOI UMA FEMINISTA DURANTE TODA A SUA VIDA.
Em 1949, ela
descreveu o primeiro manifesto moderno do feminismo, 'O segundo sexo',
que vendeu bastante pelo mundo afora. As palavras que abrem o livro, 'On
ne nait pas femme, on la devient' ('Não se nasce mulher, torna-se
mulher'), são uma citação consciente da abertura do 'Contrato social' de
Rousseau.
BEAUVOIR, NA VERDADE, FOI A PROGENITORA DO MOVIMENTO
FEMINISTA E DEVE, POR DIREITO, SER SEU SANTO PATRONO. PORÉM, EM SUA
PRÓPRIA VIDA ELA NÃO FEZ JUS A TUDO O QUE ISSO REPRESENTA.
[...]
"Porém,
como Beauvoir ensinava a alunas muito mais adequadas, ERA ENTRE AS
ALUNAS DELA QUE ELE [Sartre] ESCOLHIA A MAIOR PARTE DE SUAS VÍTIMAS; na
verdade, BEAUVOIR PARECE TER ACEITADO, NESSA ÉPOCA, O PAPEL DE CAFETINA.
Ela também, em seu confuso desejo de não ser excluída do amor, criou
seus próprios relacionamentos íntimos com as garotas. Um deles foi com
Nathaline Sorokine, filha de exilados russos e a melhor aluna de
Beauvoir no Lycée Molière, em Passy, onde lecionou durante a guerra.
Em 1943, os pais de Nathaline fizeram ACUSAÇÕES FORMAIS CONTRA BEAUVOIR POR TER RAPTADO UMA MENOR, UMA SÉRIA TRANSGRESSÃO CRIMINAL QUE PODIA ACARRETAR UMA SENTENÇA DE PRISÃO.
Amigos dos dois intervieram e eles por
fim desistiram da acusação criminal. MAS BEAUVOIR FOI EXPULSA DA
UNIVERSIDADE E TEVE A LICENÇA, QUE LHE PERMITIA DAR AULAS EM QUALQUER
PARTE DA FRANÇA, CASSADA PELO RESTO DA VIDA".
Sobre o a militância de Simone de Beauvoir em prol da PEDOFILIA, leia: VÂLSAN, Lucian. "Simone de Beauvoir: Nazista, pedófila, misândrica e misógina" [http://www.vistadireita.com.br/blog/simone-de-beauvoir-nazista-pedofila-misandrica-e-misogina/].
No
vídeo abaixo, Simone de Beauvoir - na companhia de seu amante,
Jean-Paul Sartre, e de outros "intelectuais" - é recebida na União
Soviética. Feminista prestigia o regime comunista, que transformava
mulheres em escravas sexuais dos membros da "nomenklatura", e assassinou
milhares delas nos Gulags.
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