06/10/2015
PENSA BRASIL
Corte deve confirmar na noite desta terça a abertura de uma ação de impugnação do mandato da petista e de seu vice, Michel Temer
A
ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), negou nesta terça-feira um recurso em que o PT pedia que fosse
anulada a determinação de se investigar suspeitas de irregularidades
praticadas pela campanha à reeleição da presidente
Dilma Rousseff.
Na última semana, o partido havia apresentado um
mandado de segurança contra a decisão do ministro Gilmar Mendes de
determinar investigações da Polícia Federal e da Procuradoria-geral da
República contra a campanha da petista.
O PT alegava que a iniciativa
de Mendes seria ilegal porque as contas da campanha da chapa Dilma
Rousseff-Michel Temer já haviam sido aprovadas, por unanimidade, em
dezembro do ano passado e transitado em julgado, situação em que não
seria mais possível apresentar recursos. Gilmar Mendes utilizou dados da Operação Lava Jato, como as suspeitas de que dinheiro
desviado de contratos com a Petrobras pela UTC Engenharia teria
abastecido os cofres da campanha petista, para pedir investigações.
Em
delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa afirmou que foi
pressionado pelo então tesoureiro Edinho Silva, atual ministro da
Secretaria de Comunicação, a fazer uma doação de 7,5 milhões de reais
para a campanha a fim de garantir que continuasse a ter contratos com a
Petrobras.
Na noite desta terça, o plenário do TSE deve impor um grande revés ao governo ao confirmar a abertura de uma ação
de impugnação do mandato da petista e de seu vice, Michel Temer e dar
continuidade ao processo que pode levar à cassação do mandato da petista
por abuso de poder político e econômico. O processo é uma ação de
investigação de mandato eletivo apresentada pelo PSDB logo após as
eleições de 2014 em que o partido acusa a chapa Dilma-Temer de
irregularidades.
(Via Veja)
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