Carlos Newton
Em tempo de vaias sucessivas, panelaços pela TV e popularidade em baixa, a presidente Dilma Rousseff resolveu antecipar o final de semana prolongado e na sexta-feira deixou de comparecer ao lançamento de um importante projeto para dobrar a capacidade de celulose da empresa Fibria em Três Lagoas (MS).
A desculpa desta vez foi de que a mãe dela, dona Dilma Jane teria passado mal durante a noite. A presidente da República não foi, mas mandou um discurso seu, para ser lido por Kátia Abreu, transformando a ministra da Agricultura numa espécie de boneca de ventríloquo, vejam como a crise incentiva a criatividade dos governantes.
O mais impressionante foi que, através da fala da ministra, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil não está parado, nem depende do ajuste da economia. “Não estamos prisioneiros da agenda de ajustes. Temos uma agenda consistente de estímulo ao desenvolvimento”, afirmou Kátia Abreu, no discurso que lhe impuseram.
Como o recado foi dado um dia depois que o PMDB ter divulgado documento em que aponta haver “desequilíbrio fiscal”, com o vice-presidente Michel Temer afirmando que o governo se equivocou na política econômica, os jornais logo divulgaram que seria uma resposta de Dilma aos seus aliados. A nosso ver, porém, a incisiva afirmação proporciona uma outra leitura, bem diferente.
Conforme temos explicado repetidamente aqui na Tribuna da Imprensa, até agora Dilma Rousseff não entendeu a importância do ajuste fiscal e continua sonhado em sair da crise mediante aumento da arrecadação, através da elevação da carga tributária.
NUM OUTRO MUNDO
No Brasil, qualquer nenhuma pessoa medianamente instruída já sabe que a economia não somente está parada, mas percebe também que ela já começou a andar para trás. Qualquer pessoa, menos a presidente da República. Ela vive num mundo à parte, parece ter criado uma realidade paralela que se amolde às suas necessidades.
Os pronunciamentos delirantes mostram que dona Dilma realmente acredita que a economia pode se recuperar de uma hora para a outra, o desemprego vai diminuir, os investimentos aumentarão, a arrecadação se expandirá, as dívidas interna e externa começarão a cair, a inflação voltará a ficar dentro da meta e a popularidade do governo vai recuperar aqueles patamares de anos atrás. A presidente Dilma Rousseff realmente tem essa convicção.
Como apenas ela pensa assim, não há nenhum outro brasileiro de mente sã que acredite nessa possibilidade de recuperação da economia a curto prazo, parece haver algo de errado com a presidente da República. Ela não está batendo bem, como se dizia antigamente.
Se não nos livrarmos dela o mais rápido possível, dona Dilma vai querer transformar o Brasil num imenso manicômio, em que todas as pessoas julgarão estar no melhor dos mundos e o ministro da Educação será o professor Pangloss, que vai distribuir óculos cor-de-rosa para que a população possa enxergar o Brasil no qual nossos governantes julgam estar vivendo. O motivo é simples – as crises jamais atingem os governantes.
Em tempo de vaias sucessivas, panelaços pela TV e popularidade em baixa, a presidente Dilma Rousseff resolveu antecipar o final de semana prolongado e na sexta-feira deixou de comparecer ao lançamento de um importante projeto para dobrar a capacidade de celulose da empresa Fibria em Três Lagoas (MS).
A desculpa desta vez foi de que a mãe dela, dona Dilma Jane teria passado mal durante a noite. A presidente da República não foi, mas mandou um discurso seu, para ser lido por Kátia Abreu, transformando a ministra da Agricultura numa espécie de boneca de ventríloquo, vejam como a crise incentiva a criatividade dos governantes.
O mais impressionante foi que, através da fala da ministra, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil não está parado, nem depende do ajuste da economia. “Não estamos prisioneiros da agenda de ajustes. Temos uma agenda consistente de estímulo ao desenvolvimento”, afirmou Kátia Abreu, no discurso que lhe impuseram.
Como o recado foi dado um dia depois que o PMDB ter divulgado documento em que aponta haver “desequilíbrio fiscal”, com o vice-presidente Michel Temer afirmando que o governo se equivocou na política econômica, os jornais logo divulgaram que seria uma resposta de Dilma aos seus aliados. A nosso ver, porém, a incisiva afirmação proporciona uma outra leitura, bem diferente.
Conforme temos explicado repetidamente aqui na Tribuna da Imprensa, até agora Dilma Rousseff não entendeu a importância do ajuste fiscal e continua sonhado em sair da crise mediante aumento da arrecadação, através da elevação da carga tributária.
NUM OUTRO MUNDO
No Brasil, qualquer nenhuma pessoa medianamente instruída já sabe que a economia não somente está parada, mas percebe também que ela já começou a andar para trás. Qualquer pessoa, menos a presidente da República. Ela vive num mundo à parte, parece ter criado uma realidade paralela que se amolde às suas necessidades.
Os pronunciamentos delirantes mostram que dona Dilma realmente acredita que a economia pode se recuperar de uma hora para a outra, o desemprego vai diminuir, os investimentos aumentarão, a arrecadação se expandirá, as dívidas interna e externa começarão a cair, a inflação voltará a ficar dentro da meta e a popularidade do governo vai recuperar aqueles patamares de anos atrás. A presidente Dilma Rousseff realmente tem essa convicção.
Como apenas ela pensa assim, não há nenhum outro brasileiro de mente sã que acredite nessa possibilidade de recuperação da economia a curto prazo, parece haver algo de errado com a presidente da República. Ela não está batendo bem, como se dizia antigamente.
Se não nos livrarmos dela o mais rápido possível, dona Dilma vai querer transformar o Brasil num imenso manicômio, em que todas as pessoas julgarão estar no melhor dos mundos e o ministro da Educação será o professor Pangloss, que vai distribuir óculos cor-de-rosa para que a população possa enxergar o Brasil no qual nossos governantes julgam estar vivendo. O motivo é simples – as crises jamais atingem os governantes.
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