- 22/12/2015 17h46
- São Paulo
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
O valor proposto pela empresa francesa – que atua na área de infraestrutura de energia e transporte – corresponde a R$ 55 milhões, que teriam sido pagos acima do valor real das obras, além de 10% referentes a danos morais coletivos. Com o entendimento, a empresa deixaria de responder à ação. Outros acusados, no entanto, continuariam sendo processados. Os termos ainda precisam ser aprovados pela Procuradoria-Geral do Estado, para que a Justiça de São Paulo possa homologar o acordo.
Saiba Mais
Em fevereiro, a juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo decretou o bloqueio de R$ 282 milhões do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) Robson Marinho e das empresas Alstom e Cegelec. Desse montante, R$ 140 milhões pertenciam à empresa Alstom.
O conselheiro é acusado de ter recebido cerca de US$ 2,7 milhões em propina para possibilitar a implementação o aditivo no valor de US$ 50 milhões entre as multinacionais francesas e a Eletropaulo. Em agosto de 2014, a magistrada já havia decretado o afastamento ddo conselheiro do tribunal. O conselheiro, que era funcionário do governo de São Paulo à época, não será beneficiado pelo acordo proposto pela Alstom e continuará respondendo o processo por improbidade administrativa.
A GE (General Electric), empresa que adquiriu o controle da área de energia da Alstom, disse que não vai comentar o caso.
Edição: Maria Claudia
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