Governo garantiu orçamento de R$ 25 milhões, através de negociações como Banco Mundial para compra dos equipamentos
Por Saulo de Castro
O RN começará a fazer uso da água do mar para abastecimento até o
final do ano de 2016. A informação foi confirmada pelo secretário de
Recursos Hídricos, Mairton França, nesta terça-feira (15). Segundo ele, o
governo garantiu o investimento de R$ 25 milhões por meio de
negociações com o Banco Mundial para compra dos equipamentos.
De acordo com Mairton França, a ideia inicial é implantar o projeto piloto de dessalinização de água do mar, sob execução da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) no município de Macau, na região salineira do estado.
A captação da água será feita através de grandes tubos, com três quilômetros de extensão, que bombeiam a água até a usina responsável por toda a etapa de processamento de dessalinização da água.
“A grande vantagem é que essa usina é móvel e pode ser transportada para qualquer lugar de acordo com a necessidade”, explicou.
O secretário acrescenta que a escolha de Macau como município piloto para a implantação da tecnologia foi devido ao rejeito resultante do processo, formado por uma grande concentração salina.
Segundo ele, após passar pelo processo 50% da água do mar resulta em água doce pronta para o consumo e os outros 50% em concentrado salino.
“Vamos estudar junto com o Idema a maneira mais adequada para o descarte dessa rejeito. Ou vamos descartar para uma salina, para que seja reaproveitado na produção do sal ou diretamente nos canais onde as águas são descartadas no mar”, adiantou.
Projeto
A ideia do projeto veio de uma visita recente feita pelo secretário a Israel para conhecer as experiências na área hídrica utilizadas naquele país. De acordo com Mairton, o RN possui uma extensa faixa litorânea, o que viabiliza esse tipo de tecnologia.
Tendo convivido com períodos severos de seca extrema, Israel se utiliza, atualmente, da água do mar para quase todo tipo de atividade e consumo no seu território. Lá, a obtenção é feita através de cinco grandes usinas responsáveis por toda a etapa de processamento de dessalinização da água.
A estimativa é de que juntas, essas usinas produzam um total de mais de 130 bilhões de galões de água potável por ano, com uma meta de 200 bilhões de galões até 2020.
O secretário conta que ficou impressionado com a capacidade do país de investir em tecnologia e produção de água potável. “Eles simplesmente viraram o jogo. Israel vem de um histórico de escassez, revertido através de planejamento e estudo”, declarou.
Seca
O secretário observa que o uso desse tipo de tecnologia no estado seria mais uma forma de combater a seca que atinge vários municípios. Segundo ele, atualmente, 12 cidades do RN estão e colapso no abastecimento de água e 42% dos reservatórios estão em estado crítico.
Mairton França disse também que o governo tem investido na construção de adutoras no interior do estado. Até o final de dezembro deste ano, a adutora Currais Novos/Armando Ribeira deverá estar em funcionamento. Além disso, a obra da adutora do Alto Oeste, que estava parada desde 2013, foi retomada.
De acordo com Mairton França, a ideia inicial é implantar o projeto piloto de dessalinização de água do mar, sob execução da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) no município de Macau, na região salineira do estado.
A captação da água será feita através de grandes tubos, com três quilômetros de extensão, que bombeiam a água até a usina responsável por toda a etapa de processamento de dessalinização da água.
“A grande vantagem é que essa usina é móvel e pode ser transportada para qualquer lugar de acordo com a necessidade”, explicou.
O secretário acrescenta que a escolha de Macau como município piloto para a implantação da tecnologia foi devido ao rejeito resultante do processo, formado por uma grande concentração salina.
Segundo ele, após passar pelo processo 50% da água do mar resulta em água doce pronta para o consumo e os outros 50% em concentrado salino.
“Vamos estudar junto com o Idema a maneira mais adequada para o descarte dessa rejeito. Ou vamos descartar para uma salina, para que seja reaproveitado na produção do sal ou diretamente nos canais onde as águas são descartadas no mar”, adiantou.
Projeto
A ideia do projeto veio de uma visita recente feita pelo secretário a Israel para conhecer as experiências na área hídrica utilizadas naquele país. De acordo com Mairton, o RN possui uma extensa faixa litorânea, o que viabiliza esse tipo de tecnologia.
Tendo convivido com períodos severos de seca extrema, Israel se utiliza, atualmente, da água do mar para quase todo tipo de atividade e consumo no seu território. Lá, a obtenção é feita através de cinco grandes usinas responsáveis por toda a etapa de processamento de dessalinização da água.
A estimativa é de que juntas, essas usinas produzam um total de mais de 130 bilhões de galões de água potável por ano, com uma meta de 200 bilhões de galões até 2020.
O secretário conta que ficou impressionado com a capacidade do país de investir em tecnologia e produção de água potável. “Eles simplesmente viraram o jogo. Israel vem de um histórico de escassez, revertido através de planejamento e estudo”, declarou.
Seca
O secretário observa que o uso desse tipo de tecnologia no estado seria mais uma forma de combater a seca que atinge vários municípios. Segundo ele, atualmente, 12 cidades do RN estão e colapso no abastecimento de água e 42% dos reservatórios estão em estado crítico.
Mairton França disse também que o governo tem investido na construção de adutoras no interior do estado. Até o final de dezembro deste ano, a adutora Currais Novos/Armando Ribeira deverá estar em funcionamento. Além disso, a obra da adutora do Alto Oeste, que estava parada desde 2013, foi retomada.
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