Segundo Aécio, Dilma começou mentindo, pois nas últimas semanas houve um
verdadeiro balcão de negócios montado pelo governo petista e suas
lideranças.
O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, principal partido de oposição ao governo Dilma Rousseff, acusou a presidente da República de ter mentido no pronunciamento feito nesta quarta-feira (2) após a deflagração do processo de impeachment contra ela. Informações da Folha.
O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, principal partido de oposição ao governo Dilma Rousseff, acusou a presidente da República de ter mentido no pronunciamento feito nesta quarta-feira (2) após a deflagração do processo de impeachment contra ela. Informações da Folha.
Segundo o
tucano, Dilma mentiu ao dizer que não cometeu crimes e que não aceitaria barganhas
com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
"A
presidente começou mal sua defesa porque mentiu. Em primeiro lugar, ao dizer
que não aceitaria barganha para trocar os votos no Conselho de Ética da Câmara.
Não é verdade. Os seus principais ministros negociaram esses votos durante
todos os últimos dias sem que ela se opusesse de forma clara a isso. O que houve
foi que o PT, em determinado momento, resolveu não mais pagar o preço de mais
um desgaste para ajudar a presidente da República, afirmou.
Após uma
longa negociação de bastidores nesta quarta, a bancada do PT na Câmara cedeu à
pressão de sua militância e do presidente da legenda, Rui
Falcão, e decidiu que irá votar pela continuidade do processo
de cassação do presidente da Câmara dos Deputados.
CASSAÇÃO
Aécio
voltou a negar que deputados do seu partido podem mudar de posição e passar a apoiar
o arquivamento do processo a que Cunha responde no Conselho de Ética da Câmara.
"Não
houve nem de longe qualquer possibilidade de discussão em relação a essa questão.
Os votos do PSDB continuam sendo pela continuidade da investigação e também lá caberá
ao presidente da Câmara se defender. A situação de ambos é grave. Não cabe ao PSDB
fazer uma disputa entre os dois", disse. O PSDB apoiou Cunha até novembro
deste ano mas, desembarcou após ter sido cobrado por não se posicionar em relação
às acusações de que Cunha teria contas não declaradas na Suíça. O partido não
assinou o pedido de cassação do peemedebista protocolado no Conselho
de Ética da Câmara pelo Psol e Rede.
O tucano
participou na manhã desta quinta (3) da convenção nacional do DEM, realizada em
Brasília. Em discurso, Aécio afirmou aos integrantes do partido aliado que
espera poder governar em breve o país ao lado dos democratas. Questionado sobre
sua intenção, Aécio afirmou que deseja construir um projeto de país diferente
do que está posto pelo PT e PMDB.
"O
calendário constitucional prevê eleições em 2018. Obviamente isso pode ser de
alguma forma antecipada. Seja como for, o que eu quis dizer hoje na convenção
do democratas é que temos um projeto comum de país. Estivemos juntos na última
eleição e espero que no momento que o calendário constitucional definir quando
serão as eleições, dizer que o PSDB quer estar junto com o DEM para construir
um projeto novo de país, que não é o projeto do PT e
nem do PMDB", disse.
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