domingo, 13 de dezembro de 2015

Investigado há 9 meses, Renan ficará na mira da PF até fevereiro. STF amplia prazo para a Polícia Federal concluir seu trabalho

Diário do Poder

Lava Jato

Publicado: 09 de dezembro de 2015 às 19:28


Calheiros está entre os 68 do primeiro lote de investigados desde o mês de marçi. (Foto: Lula Marques)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), investigado há 9 meses pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato, será investigado por mais 60 dias, até 7 de fevereiro, segundo decisão do relator do caso no Supremo Tribunal Federa (STF), ministro Teori Zavascki.


O magistrado também atendeu ao pedido do MPF para prorrogar investigações de outros políticos, como senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Humberto Costa (PT-PE), alem dos deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e José Mentor (PT-SP) e o ex-deputado João Pizzolatti (PP-PR).


Os inquéritos fazem parte do primeiro lote de investigações da Lava Jato, iniciadas em março. São 68 pessoas investigadas, entre políticos, familiares, e supostos operadores e financiadores do esquema de corrupção na Petrobras.


Zavascki já havia prorrogado outros inquéritos iniciados em março: dois relativos a Pizzolatti, outro sobre Edison Lobão e a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), e mais dois sobre os deputados Simão Sessim (PP-RJ) e Dudu da Fonte (PP-PE).

Além de realizar diligências, a Polícia Federal poderá fazer interceptações telefônicas, quebras de sigilo fiscal e bancário, coleta de provas documentais e tomada de depoimentos.

Nenhum comentário: