VEJA
Decisão afeta pelo menos sete Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Alagoas, São Paulo e Mato Grosso do Sul
Haverá fechamento de unidades em pelo menos sete Estados, segundo fontes de mercado: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e São Paulo, além do Mato Grosso do Sul. A maior parte das lojas que fechará as portas será de bandeiras de pequeno e médio portes, como a rede de proximidade Todo Dia (presente em vários Estados) e nos supermercados Nacional (Rio Grande do Sul) e Mercadorama (Paraná).
Mas haverá também encerramentos da rede de hipermercados Big (no Paraná e em Santa Catarina) e de super e hipermercados Bom Preço (começando por duas lojas em Alagoas, mas podendo atingir também Bahia, Paraíba, Maranhão e Ceará em janeiro, num total de até 12 desativações no Nordeste).
Terceira maior rede de varejo de alimentos do país - atrás do Carrefour e do Pão de Açúcar, ambas de capital francês -, a americana Walmart enfrenta há anos dificuldades para fazer seu conceito "preço baixo todo dia" pegar no mercado brasileiro, segundo fontes do varejo.
No último trimestre fiscal, as vendas reais no Brasil tiveram queda de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado - o resultado desconsidera a forte desvalorização do real ao longo de 2015, que afetou o resultado em dólar da filial brasileira. As bandeiras da rede também têm tido problemas para atrair clientes: o fluxo de consumidores nas lojas caiu 3,1% no terceiro trimestre.
Os Estados mais afetados pelos fechamentos de pontos de venda serão Paraná e Rio Grande do Sul. O Walmart não informou os números exatos de lojas encerradas. Em nota, a empresa relacionou o enxugamento da operação ao "ambiente econômico do país".
A companhia também salientou que todos os funcionários tiveram a opção de aceitar a transferência para uma loja em outro bairro ou cidade. Com os encerramentos previstos, a rede Walmart no país passa a operar com cerca de 510 unidades.
EUA investigam Walmart por corrupção no Brasil
Walmart: investigadores se concentram, particularmente, em 500 mil
dólares pagos a uma pessoa supostamente contratada pela Walmart para
servir de intermediária junto ao governo, diz jornal
A rede de varejo Walmart é alvo de uma investigação por parte das autoridades americanas por envolvimento em corrupção no Brasil, revela nesta terça-feira o Wall Street Journal, citando documentos e fontes ligadas ao caso.
Os investigadores federais se concentram, particularmente, em 500 mil dólares pagos a uma pessoa supostamente contratada pela Walmart para servir de intermediária junto ao governo brasileiro, informa o jornal.
A pessoa em questão, que não é identificada, teria ajudado a Walmart a obter licenças, incluindo autorizações para construir em dois pontos de Brasília entre 2009 e 2012.
Representantes e altos funcionários do departamento de Justiça, da autoridade do mercado de valores (SEC), da Receita e do FBI (polícia federal) ouviram depoimentos prestados às autoridades brasileiras no início do mês.
A investigação se encontra em uma etapa preliminar e faz parte de uma operação mais ampla, sobre as atividades da Walmart na América Latina, principalmente no México.
"Como dissemos desde o início, cooperamos totalmente com o governo neste caso, mas não vamos fazer mais comentários", informou à AFP Greg Hitt, porta-voz da Walmart.
Os investigadores federais se concentram, particularmente, em 500 mil dólares pagos a uma pessoa supostamente contratada pela Walmart para servir de intermediária junto ao governo brasileiro, informa o jornal.
A pessoa em questão, que não é identificada, teria ajudado a Walmart a obter licenças, incluindo autorizações para construir em dois pontos de Brasília entre 2009 e 2012.
Representantes e altos funcionários do departamento de Justiça, da autoridade do mercado de valores (SEC), da Receita e do FBI (polícia federal) ouviram depoimentos prestados às autoridades brasileiras no início do mês.
A investigação se encontra em uma etapa preliminar e faz parte de uma operação mais ampla, sobre as atividades da Walmart na América Latina, principalmente no México.
"Como dissemos desde o início, cooperamos totalmente com o governo neste caso, mas não vamos fazer mais comentários", informou à AFP Greg Hitt, porta-voz da Walmart.
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