sábado, 16 de janeiro de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Só com muito cinismo e cara de pau de uma pessoa pública
incompetente e sem noção da realidade é
que Dilma Rousseff pode falar de "golpe da oposição com o pedido de
impeachment".
Golpista, legítima, é quem sanciona um orçamento absolutamente falso da União, contando com 30% de recursos vindos de uma estupradora CMPF que sequer foi aprovada pelo Congresso.
Só a certeza na impunidade e na capacidade de cooptar parlamentares corruptos viabiliza o golpe de contar com ovo de ouro na "barriga" da galinha. Se tal manobra não é um crime fiscal-orçamentário, tudo deve ser permitido na permissiva Bruzundanga.
Golpista, legítima, é quem sanciona um orçamento absolutamente falso da União, contando com 30% de recursos vindos de uma estupradora CMPF que sequer foi aprovada pelo Congresso.
Só a certeza na impunidade e na capacidade de cooptar parlamentares corruptos viabiliza o golpe de contar com ovo de ouro na "barriga" da galinha. Se tal manobra não é um crime fiscal-orçamentário, tudo deve ser permitido na permissiva Bruzundanga.
O
mesma idiotice de Dilma foi manifestada na "convicção"
de que aumentar impostos é "solução" para reequilibrar o Brasil.
Já temos 92 impostos, taxas ou contribuições, mas ela quer mais... Só pode ser doida ou burra demais... Na verdade, o foco prioritário dela é que o Congresso aprove a DRU (aumentando a taxação dos juros sobre capital próprio e ganhos de capital).
Mas, para a galera, Dilma joga a "socializante" CPMF: "Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da crise aprovar a CPMF, que é um imposto que se dissolve, se espalha por todos, de baixa intensidade, ao mesmo tempo que permite controle de evasão fiscal e ao mesmo tempo faz outra coisa, que é muito importante: tem um impacto pequeno na inflação, porque ele é dissolvido se você considerar os demais impactos".
Já temos 92 impostos, taxas ou contribuições, mas ela quer mais... Só pode ser doida ou burra demais... Na verdade, o foco prioritário dela é que o Congresso aprove a DRU (aumentando a taxação dos juros sobre capital próprio e ganhos de capital).
Mas, para a galera, Dilma joga a "socializante" CPMF: "Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da crise aprovar a CPMF, que é um imposto que se dissolve, se espalha por todos, de baixa intensidade, ao mesmo tempo que permite controle de evasão fiscal e ao mesmo tempo faz outra coisa, que é muito importante: tem um impacto pequeno na inflação, porque ele é dissolvido se você considerar os demais impactos".
Dilma e a petelândia têm planos para conseguir chegar, do
jeito que der, até 2018. A aposta deles é em várias frentes, descaradamente
previsíveis. Uma delas, por ironia, é o antigo sonho de legalizar a jogatina no
Brasil, formando uma parceria entre o Estado ladrão, investidores estrangeiros
e seus parceiros locais (claro, laranjas dos esquemas de poder atual). Uma
outra é a enxurrada de grana chinesa que vem aqui, cheia de disposição, a
comprar tudo que estiver à venda na bacia das almas - desde as estatais de
economia mista, suas subsidiárias e até empresas brasileiras que perderam
fôlego competitivo. "Laranjas" da politicagem também entrarão de
sócios nestes negócios.
Tem uma terceira frente que deve gerar muita
"prosperidade" e também vai aproveitar a crise como
"oportunidade" para maravilhosos negócios para a oligarquia no poder.
Trata-se da maior lavagem e esquentação legalizada de grana, nunca antes vista
na História do Brasil, com a aprovação da lei que permite o retorno de dinheiro
(a maior parte que fora roubada aqui) depositado no exterior. Uma pequena parte
desta grana já voltava para cá, disfarçada nos tais "Investimentos
Estrangeiros Diretos". Agora, um grande volume poderá retornar para viabilizar
super negócios.
Não é à toa que tantos advogados classe A andam tão
ouriçados e frenéticos. Eles sabem que este é o momento de faturar ainda mais
alto. Não só dos "bandidos" políticos que defendem a peso de ouro,
como também daqueles empresários que são vítimas dos rigores seletivos das
variadas "gestapos" brasileiras, além dos que já estão prontos para
firmar acordos para trazer para o País milhões que estavam escondidos no
exterior. A conjuntura causa tanta euforia que os "causídicos de fino
trato" resolveram até declarar uma guerrinha de mentirinha contra alguns
segmentos do judiciário e do ministério público. A "batalha de
Itararé" não é por convicção, mas por pura e cínica conveniência pragmática.
É neste cenário que Dilma e sua a turma apostam que
conseguem aguentar o tranco, empurrando o desgoverno com a barriga até 2018,
apesar do violentíssimo desgaste de imagem - nada que, na visão deles, muita
grana que vem por aí não possa reverter. Politicamente, Dilminha já tratou de
comprar os políticos, em um ano de magras vacas doadoras, seja pelo medo de
escândalos ou pela proibição formal para empresas investirem nas caríssimas
campanhas. Só isto explica que a grana do Fundo Partidário tenha sido quase
triplicada (de R$ 311 para R$ 819 milhões) em tempos de ajuste fiscal,
contenção de despesas e suposta queda de arrecadação com os efeitos da crise
econômica.
Dilma e sua turma acreditam que conseguem impedir a onda
do impeachment. Da mesma forma, também supõem que vão conseguir neutralizar os
efeitos negativos da Lava Jato e seus desdobramentos. O grupo de Luiz Inácio
Lula da Silva, aparentemente apertadinho, avalia que a blindagem do chefão
permanecerá falando mais alto, permitindo até que, por falta de outras opções
políticas, ele até consiga viabilizar o complicadíssimo retorno ao Palácio do
Planalto em 2018.
É por tudo isso que os segmentos esclarecidos da sociedade
não podem baixar a guarda e nem alimentar ilusões de que a salvação cairá do
céu ou simplesmente do quartel. A pressão contra o desgoverno do crime
organizado não pode parar e precisa aumentar em intensidade e, sobretudo,
qualidade. É urgente uma reação focada e cirúrgica contra ações dos diferentes
governos para atingir a cidadania e, principalmente, os bolsos dos
contribuintes. Da mesma forma, é fundamental pensar, debater exaustivamente e
propagar soluções viáveis para velhos problemas brasileiros, até que estejam criadas
as pré-condições para a Intervenção Cívica Constitucional que pode mudar o
Brasil, de verdade.
Perseguida
Perseguida
Repúdio
Numerologia da compra política
Senhores da razão
Mobilização intensa
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