- 15/01/2016 16h33
- São Paulo
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
A Agência Nacional de Águas (ANA) negou hoje (15) o pedido da
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) de
aumentar em 78% as retiradas-limite de água do Sistema Cantareira para a
Região Metropolitana de São Paulo.
A Sabesp pretendia deslocar o ponto de fixação da captação da estação elevatória de Santa Inês para o túnel 5.
Com isso, a vazão retirada em Santa Inês chegaria a 24 m3/s, que corresponde à soma de 19,5 m3/s do túnel 5 mais 4,5 m3/s, correspondentes às vazões afluentes ao reservatório Paiva Castro em janeiro deste ano. O reservatório está localizado entre o túnel 5 e a estação elevatória de Santa Inês.
“Com isso, o aumento efetivo nas vazões seria de 78% em relação ao que foi autorizado para janeiro de 2016, e de 60% com relação ao que foi autorizado para dezembro de 2015, já que ANA e DAEE [Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo] autorizaram o aumento excepcional de retiradas em dezembro de 13,5m³/s para 15m³/s, a pedido da Sabesp, para atender demandas de festas de fim de ano para a população da região metropolitana de São Paulo”, informou a empresa.
Com o aumento recente das vazões por causa das chuvas, a ANA fez uma outra proposta em que sugere aumento de 13,5 m³/s para 19,5m³/s na estação elevatória de Santa Inês, em janeiro, já considerando a contribuição das vazões do Paiva Castro. Desta forma, o aumento seria de 44% com relação ao autorizado para janeiro e de 30% com relação a dezembro.
A Sabesp pretendia deslocar o ponto de fixação da captação da estação elevatória de Santa Inês para o túnel 5.
Com isso, a vazão retirada em Santa Inês chegaria a 24 m3/s, que corresponde à soma de 19,5 m3/s do túnel 5 mais 4,5 m3/s, correspondentes às vazões afluentes ao reservatório Paiva Castro em janeiro deste ano. O reservatório está localizado entre o túnel 5 e a estação elevatória de Santa Inês.
“Com isso, o aumento efetivo nas vazões seria de 78% em relação ao que foi autorizado para janeiro de 2016, e de 60% com relação ao que foi autorizado para dezembro de 2015, já que ANA e DAEE [Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo] autorizaram o aumento excepcional de retiradas em dezembro de 13,5m³/s para 15m³/s, a pedido da Sabesp, para atender demandas de festas de fim de ano para a população da região metropolitana de São Paulo”, informou a empresa.
Com o aumento recente das vazões por causa das chuvas, a ANA fez uma outra proposta em que sugere aumento de 13,5 m³/s para 19,5m³/s na estação elevatória de Santa Inês, em janeiro, já considerando a contribuição das vazões do Paiva Castro. Desta forma, o aumento seria de 44% com relação ao autorizado para janeiro e de 30% com relação a dezembro.
Edição: Maria Claudia
A Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pediu ao Departamento
de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e à Agência Nacional de Águas (ANA)
autorização para aumentar em mais 30%
13 de Janeiro, 2016
A
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pediu ao
Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e à Agência Nacional de
Águas (ANA) autorização para aumentar em mais 30% a retirada de água do
Sistema Cantareira pelo túnel 5, que faz a transferência para a Região
Metropolitana de São Paulo. Com isso, o volume sairia dos atuais 15
metros cúbicos por segundo (m³/s), autorizados em dezembro, para 19,5
m³/s no mês de janeiro.
No ofício, enviado ao DAEE, a Sabesp afirma que o Cantareira está se recuperando da pior seca registrada na série hidrológica. “Só foi possível passar por essa terrível provação sem que ocorresse qualquer convulsão social, porque houve maciça adesão da população ao estímulo de usar menos água e porque a Sabesp executou em tempo recorde um grande número de obras emergenciais.”
Segundo o texto, a médio prazo a situação é de conforto, com obras que vão garantir, em 2017, a segurança hídrica da região metropolitana de São Paulo, mesmo que as situações hidrológicas observadas em 2014-2015 se repitam. A Sabesp justifica que não há indícios de que as afluências terão a gravidade do período anterior.
A Agência Nacional das Águas disse que vai analisar a solicitação, mas que ainda não há data prevista para a resposta, segundo informou a Sabesp. O volume captado atualmente é o suficiente para abastecer mais de 5 milhões de pessoas.
No ofício, enviado ao DAEE, a Sabesp afirma que o Cantareira está se recuperando da pior seca registrada na série hidrológica. “Só foi possível passar por essa terrível provação sem que ocorresse qualquer convulsão social, porque houve maciça adesão da população ao estímulo de usar menos água e porque a Sabesp executou em tempo recorde um grande número de obras emergenciais.”
Segundo o texto, a médio prazo a situação é de conforto, com obras que vão garantir, em 2017, a segurança hídrica da região metropolitana de São Paulo, mesmo que as situações hidrológicas observadas em 2014-2015 se repitam. A Sabesp justifica que não há indícios de que as afluências terão a gravidade do período anterior.
A Agência Nacional das Águas disse que vai analisar a solicitação, mas que ainda não há data prevista para a resposta, segundo informou a Sabesp. O volume captado atualmente é o suficiente para abastecer mais de 5 milhões de pessoas.
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