MINÉRIOS, MADEIRA E ALIMENTOS DA AMAZÔNIA A PREÇOS DE PROMOÇÃO
Depois da refinara de Pasadena, acordos caribenhos, sul-americanos africanos, que levaram o Brasil a uma das maiores recessões e humilhações da história, agora é a vez de vender a Amazônia. A Caixa Econômica Federal e o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) vão cuidar da operação com um fundo para “investimentos em infraestrutura na Amazônia”, inicialmente de US$ 50 bilhões, de acordo com técnicos do governo com conhecimento do tema, que não quiseram se identificar. O fundo será financiado completamente pelo ICBC, mas ambos os bancos precisam estabelecer os acordos regulatórios para tomar decisões sobre os projetos, garantiram as fontes brasileiras, que pediram sigilo a respeito. Manda quem pode e obedece quem não tem grana. Ou limpou o cofre para outros fins. O plano será oficialmente anunciado quando o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, visitar o Brasil na semana que vem, acrescentaram.
DE PONTA A PONTA
Dona Dilma já deu o de acordo e os governos do Brasil e da China já concordaram que o fundo financiará uma linha ferroviária que irá da costa brasileira no oceano Atlântico até a costa peruana no Pacífico a fim de reduzir os custos de exportações para a China, afirmou uma das fontes. O traçado seguirá o plano geoestratégico da Transamazônica, um olho no peixe do agronegócio e outro no gato da floresta. O fundo também financiará um empreendimento conjunto para produzir aço, beneficiar minérios, retirar e beneficiar madeira e o resto. Está em jogo a fome do mundo, a floresta tem água para produzir peixe e tem terra para produzir grãos, resinas, oleos, enzimas, fungos e bacterias,
US$ 250 BILHÕES INVESTIMENTOS
Em janeiro, o presidente chinês, Xi Jinping, se comprometeu com US$ 250 bilhões em investimentos na América Latina durante os próximos 10 anos, como parte das tentativas do gigante asiático, ávido por recursos naturais, de ganhar terreno numa região que durante um longo tempo foi influenciada pelos Estados Unidos. No ano passado, China e Brasil concordaram com um financiamento de US$ 7,5 bilhões para a mineradora Vale e a compra de 60 aeronaves de passageiros da Embraer. A Caixa não quis comentar o assunto. Não foi possível obter declarações do Ministério das Relações Exteriores de imediato. As incomensuráveis riquezas contidas na região amazônica causam inveja em todo o mundo. E, em breve, essa inveja se reportará à Chia. Não faltam e cada vez menos faltará países, multinacionais ou grupos ideológicos querendo fincar pé nas regiões menos povoadas da Amazônia brasileira.
SOBERANIA (INTER) NACIONAL
É questão de soberania nacional que o País ocupe efetivamente esse território. E quem melhor do que os próprios cidadãos brasileiros para se instalarem lá para produzir, povoar e garantir o controle nacional? Porém, o ativismo ambientalista, de mãos dadas com o indigenismo e outros pretextos de fundo ideológico, vêm bloqueando a larga ocupação dessa imensa parcela estratégica do país. Restrições legais de toda espécie, como demonstrou o último propósito das Unidades de Conservação no Amazonas. Conservar para entregar. Árdua senão impossível a expansão natural da atividade produtiva e da população brasileira nessa promissora região. É emblemático o caso reserva Raposa/Serra do Sol. Porém amigos ideológicos das esquerdas populistas representadas em partidos de governo – e não faltam na oposição – vêm assinando dezenas de acordos com países como a Rússia e a China para a exploração das riquezas da região amazônica.
“ O BRASIL É NOSSO”, DIZEM OS CHINESES
Desses contratos e acordos bilaterais, o brasileiro sabe muito pouco. Só se sabe que a presidente Dilma Rousseff é amiga de Vladimir Putin e de Xi Jiaoping, que as afinidades ideológicas pró-comunistas deles são numerosas e que se encontram em reuniões como a dos BRICS. Na África, o desembarque de empresas, engenheiros e mão de obra chinesa é um fato em continuada expansão. O que viriam fazer a Rússia e a China na Amazônia, seus governos, suas empresas ou suas ONGs. A instalação de grandes colônias de cidadãos chineses em outros países pode facilitar a entrada de agentes treinados pelo governo de Pequim, que obedecerão às instruções do regime. Mas enquanto as questões fundiárias e ambientais não estavam no topo da agenda e o mundo não demandava tanto alimento como hoje – até o faminto gigante chinês ter despertado – a situação era vista como aceitável. Ou quase nem era “vista”. A realidade agora é outra: a acumulação de terras aumentou muito nos últimos anos e desperta preocupação. A ordem é comprar terra para produzir alimento.
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