Mato Grosso
Sema dá licença para instalação de santuário de elefantes
14 de fevereiro de 2016 às 20:00
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) já expediu a licença
prévia ao Santuário de Elefantes Brasil, para a exploração de uma
propriedade em Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá). Como antecipado
em junho do ano passado pelo DIÁRIO, a ONG The Elephant Santuary
adquiriu uma área de 1.100 hectares para abrigar elefantes cativos na
América do Sul.
A ONG precisa passar por três etapas legais antes do total funcionamento da unidade. A primeira parte, que é a licença prévia, já foi autorizada. Agora, eles devem partir para a segunda, que se trata da instalação da estrutura do santuário e, por fim, a operação, que na verdade é o funcionamento.
“Eles só podem funcionar após essas três etapas, que são monitoradas pelo setor de Licenciamento e Fauna da secretaria”, lembrou a assessoria do órgão. O pedido dos licenciamentos foi publicado nesta semana no Diário Oficial, o que torna a construção do santuário cada vez mais próxima e concreta na realidade de Chapada.
Vale ressaltar que a área fica fora do Parque Nacional de Chapada, que é propriedade protegida, por ser uma unidade ambiental de preservação. A área corresponde à Fazenda Boqueirão. A discussão foi levantada no ano passado, após a divulgação da intenção da ONG, mas a Sema já garantiu que não há riscos de os animais serem abrigados no local.
O DIÁRIO conversou com Scott Blais, co-fundador da ONG, que lembrou a jornada em busca de uma terra ideal para a construção da santuário. O espaço ideal teria que ter mil hectares de terra diversificada, com abundância de água doce, pastagens e árvores. Tudo isso foi encontrado em Chapada.
Sabe-se que a área da Fazenda Boqueirão é composta por dois vales, uma montanha no centro, um terreno levemente ondulado e uma encosta de cerca de um metro e meio de altura, que forma uma barreira natural.
Há cerca de três semanas, o diretor da ElephantVoices, Petter Granli, esteve em Chapada para conhecer a propriedade e desenvolver, junto com os demais membros da ONG, o projeto. Ele relatou que a área superou suas expectativas e “que é perfeita para os elefantes”.
“Este comentário, vindo de um especialista em elefantes e representantes de uma das renomadas organizações de conservação de elefantes do mundo, nos deixa extremamente felizes”, diz trecho de uma publicação da ONG.
Vale ressaltar que o espaço não será aberto para visitações. Não é essa a idealização do projeto, e sim, garantir que os elefantes tenham um local de reabilitação e vivência junto à natureza, já que muitos eram mantidos em cativeiros de zoológicos e circos.
“Este é um enorme projeto, que não irá só transformar a vida dos elefantes, mas também a ótica como os brasileiros veem esses animais”.
Até o momento, 10 elefantes estão sendo monitorados pela ONG, e estão abrigados em zoológicos do país. Entre eles estão: Carla e Koala no Rio de Janeiro, Sandro e Raissa em Sorocaba (SP), Belinha e Babu em Brasília, já em São Paulo estão Teresita, Serva e Hangun.
Ainda não há uma data para o santuário começar a funcionar, nem o número de elefantes que serão trazidos para cá. Estima-se que de quatro a seis elefantes estarão por aqui.
Doações
Por se tratar de uma Organização Não Governamental (ONG), todo o dinheiro aplicado nos projetos é recebido por meio de doações. Na internet, há uma página onde os usuários podem ajudar na construção da nova casa dos elefantes cativos na América do Sul.
O endereço, para os interessados, pode ser acessado aqui. Por lá, as doações podem ser de 10 reais a até 30 mil reais. Para cada doação, um “brinde” é disponibilizado.
Quem doar 10 reais, por exemplo, que é destinado para “guloseimas dos elefantes”, ganhará uma imagem para download. Já as doações de R$ 750 serão destinadas aos exames médicos dos animais e, além da foto, o doador ganhará seu nome escrito na placa dos guardiões do santuário.
Já doações de R$ 10 mil, destinadas ao transporte para tratamento, dá ao doador, além da foto, um almoço vegano no santuário. Quem doar R$ 30 mil ganha direito a uma reunião, um jantar e uma “surpresa”.
Fonte: Diário de Cuiabá.
A ONG precisa passar por três etapas legais antes do total funcionamento da unidade. A primeira parte, que é a licença prévia, já foi autorizada. Agora, eles devem partir para a segunda, que se trata da instalação da estrutura do santuário e, por fim, a operação, que na verdade é o funcionamento.
“Eles só podem funcionar após essas três etapas, que são monitoradas pelo setor de Licenciamento e Fauna da secretaria”, lembrou a assessoria do órgão. O pedido dos licenciamentos foi publicado nesta semana no Diário Oficial, o que torna a construção do santuário cada vez mais próxima e concreta na realidade de Chapada.
Vale ressaltar que a área fica fora do Parque Nacional de Chapada, que é propriedade protegida, por ser uma unidade ambiental de preservação. A área corresponde à Fazenda Boqueirão. A discussão foi levantada no ano passado, após a divulgação da intenção da ONG, mas a Sema já garantiu que não há riscos de os animais serem abrigados no local.
O DIÁRIO conversou com Scott Blais, co-fundador da ONG, que lembrou a jornada em busca de uma terra ideal para a construção da santuário. O espaço ideal teria que ter mil hectares de terra diversificada, com abundância de água doce, pastagens e árvores. Tudo isso foi encontrado em Chapada.
Sabe-se que a área da Fazenda Boqueirão é composta por dois vales, uma montanha no centro, um terreno levemente ondulado e uma encosta de cerca de um metro e meio de altura, que forma uma barreira natural.
Há cerca de três semanas, o diretor da ElephantVoices, Petter Granli, esteve em Chapada para conhecer a propriedade e desenvolver, junto com os demais membros da ONG, o projeto. Ele relatou que a área superou suas expectativas e “que é perfeita para os elefantes”.
“Este comentário, vindo de um especialista em elefantes e representantes de uma das renomadas organizações de conservação de elefantes do mundo, nos deixa extremamente felizes”, diz trecho de uma publicação da ONG.
Vale ressaltar que o espaço não será aberto para visitações. Não é essa a idealização do projeto, e sim, garantir que os elefantes tenham um local de reabilitação e vivência junto à natureza, já que muitos eram mantidos em cativeiros de zoológicos e circos.
“Este é um enorme projeto, que não irá só transformar a vida dos elefantes, mas também a ótica como os brasileiros veem esses animais”.
Até o momento, 10 elefantes estão sendo monitorados pela ONG, e estão abrigados em zoológicos do país. Entre eles estão: Carla e Koala no Rio de Janeiro, Sandro e Raissa em Sorocaba (SP), Belinha e Babu em Brasília, já em São Paulo estão Teresita, Serva e Hangun.
Ainda não há uma data para o santuário começar a funcionar, nem o número de elefantes que serão trazidos para cá. Estima-se que de quatro a seis elefantes estarão por aqui.
Doações
Por se tratar de uma Organização Não Governamental (ONG), todo o dinheiro aplicado nos projetos é recebido por meio de doações. Na internet, há uma página onde os usuários podem ajudar na construção da nova casa dos elefantes cativos na América do Sul.
O endereço, para os interessados, pode ser acessado aqui. Por lá, as doações podem ser de 10 reais a até 30 mil reais. Para cada doação, um “brinde” é disponibilizado.
Quem doar 10 reais, por exemplo, que é destinado para “guloseimas dos elefantes”, ganhará uma imagem para download. Já as doações de R$ 750 serão destinadas aos exames médicos dos animais e, além da foto, o doador ganhará seu nome escrito na placa dos guardiões do santuário.
Já doações de R$ 10 mil, destinadas ao transporte para tratamento, dá ao doador, além da foto, um almoço vegano no santuário. Quem doar R$ 30 mil ganha direito a uma reunião, um jantar e uma “surpresa”.
Fonte: Diário de Cuiabá.
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