Chefe da Lava Jato
'Washington Post' celebra forma de o juiz combater corrupção
Publicado: 02 de fevereiro de 2016 às 16:40 - Atualizado às 19:00
Francine Marquez
Moro em 1998 passou um mês em um programa especial na faculdade de direito de Harvard Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom
repórter Dom Phillips chama o juiz de novo herói
brasileiro, ao explicar sua atuação na Operação Lava Jato.
O juiz Sérgio Moro foi personagem de uma matéria do jornal The
Washington Post, onde o A matéria faz uma alusão, citando brasileiros conhecidos mundialmente como Neymar Júnior e Gisele Bundchen, “mas o herói este ano é um juiz federal de terno escuro, fala mansa, que é, de acordo com um dos seus amigos mais próximos, ‘nerd’”.
Depois de relatar o esquema de corrupção envolvendo políticos e empresários na Petrobras, explicando como e quando ocorreu a Operação Lava Jato, “Moro tem presos executivos de algumas das maiores empresas do Brasil e políticos num escândalo que ameaça o governo profundamente impopular da presidente Dilma Rousseff”.
A reportagem elucida os prejuízos que a corrupção causou para a Petrobras, “a empresa teve que amortizar US$ 2 bilhões em custos relacionados com suborno e barrar investimentos. O impacto do escândalo na empresa de petróleo gigante do Brasil e seus fornecedores é tão grande que ajudou a mergulhar o país na recessão”. Ressalta.
O texto fala da atuação do juiz, “Moro mudou a forma como os casos de corrupção foram julgados, acelerando os processos e fazendo uso liberal de detenções preventivamente para manter os réus suando na cadeia em vez de sair sob fiança”. E demostrando os resultados, “a prisão de mais de 100 pessoas, e até novembro os promotores tinham recuperado mais de US$ bilhões em subornos”.
E finaliza relatando que Moro em 1998 passou um mês em um programa especial na faculdade de direito de Harvard e que no ano de 2007 o juiz participou de um curso de três semanas, patrocinado pelo departamento de estado dos EUA.
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