O Holocausto Animal
Pelo Fim do Especismo.
Um grupo formado por professores,
estudantes e profissionais atuantes na área de direitos animais está
trabalhando com o objetivo de eliminar práticas que geram sofrimento nos
animais no campus da USP de Piracicaba (ESALQ – Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz).
A iniciativa veio à tona por conta de
sucessivas preocupações com a condição dos animais usados em ensino ou
em pesquisa na ESALQ. Desde 2015, um documento assinado pelo Professor
Dr. Marcos Sorrentino e pela Professora Dra. Maria Castellano requisita
maior atenção da diretoria da universidade sobre o tema, exigindo “a
libertação total dos animais de qualquer situação de exploração”. O
documento ressalta o direito ético dos animais em serem livres:
“[…] podemos constatar que, pelo simples fato de estarem confinados e submetidos a condições não naturais, de exposição a momentos de estresse e dor, seu direito à vida, à liberdade e o direito de não sofrer […] estão sendo violados.”
Inicialmente, a universidade respondeu
que cumpre todas as normas federais para as pesquisas com animais, o
que, de acordo com o CEUA (Comitê de Ética) da ESALQ, garantiria os
cuidados éticos adequados.
Agora, o grupo está programando um
cronograma de discussões e palestras a serem feitas no campus, para que
os estudantes fiquem cientes e participem do debate. A proposta é que os
animais parem de ser usados para fins de ensino ou científicos, uma vez
que isso fere não só a Lei nº 9.605/98 de Crimes Ambientais, que
penaliza o exercício de experiências dolorosas em outras espécies, como
também a Constituição Estadual de São Paulo (art. 193, X) e a própria
Constituição Federal (art. 225, §1o., VII).
Clicando aqui você confere na íntegra o documento entregue pelo grupo, e aqui a resposta inicial da universidade.