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Já entre os egípcios, menos de 1% da população pertence ao grupo genético do faraó que viveu há 3.000 anos
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2 ago 2011, 17h01 - Atualizado em 6 maio 2016, 17h04
Os resultados mostram que Tutancâmon pertenceu a um grupo de perfil genético conhecido como R1b1a2, o mesmo de metade dos homens da Europa Ocidental – 70% no caso de britânicos e espanhóis e 60% no dos franceses. Isso quer dizer que todos esses indivíduos compartilham um mesmo ancestral.
Com tantos parentes na Europa, é de se imaginar que a maior parte do Egito, terra natal do antigo faraó, também seja ‘parente’ de Tutancâmon. Mas não. Menos de 1% dos egípcios pertencem ao mesmo grupo genético, de acordo com iGENEA, o centro suíço que realizou o estudo.
Os especialistas acreditam que o ancestral comum viveu no Cáucaso, uma região na fronteira da Ásia com a Europa, há 9.500 anos. Estima-se que a migração do grupo R1b1a2 para a Europa começou com a disseminação da agricultura há 9.000 anos. Contudo, os pesquisadores não sabem como a linhagem paterna de Tutancâmon foi parar no Egito. Agora, o iGENEA está utilizando exames de DNA para procurar os parentes vivos mais próximos do faraó egípcio.
(Com Agência Reuters)
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