De acordo com o físico britânico, estamos inventando "novas formas de as coisas darem errado", como guerras nucleares, aquecimento global ou vírus geneticamente modificados. A única possibilidade de sobrevivência seria a colonização de outros planetas
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19 jan 2016, 16h08 - Atualizado em 6 maio 2016, 15h59
Os homens estariam criando “novas formas de as coisas darem errado”, de acordo com o cientista. “Apesar de a possibilidade de ocorrer um desastre na Terra parecer muito baixa agora, nos próximos 1.000 a 10.000 anos, isso é quase uma certeza”, afirmou Hawkings.
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Luz no fim do Universo – A única salvação para a nossa espécie seria se espalhar por outros planetas, segundo o cientista, mas isso não ocorrerá antes do próximo século. “Não estabeleceremos colônias autossustentáveis no espaço pelos próximos 100 anos, então deveremos ter muito cuidado neste período”, afirmou. “É possível que os humanos possam reconhecer a tempo os perigos da ciência e da tecnologia para ‘controlá-los’.”,
Esta não foi a primeira vez que Hawkings chamou a atenção para os perigos da tecnologia. Em dezembro de 2014, o astrofísico falou também à BBC sobre as possibilidades de a inteligência artificial acabar com a raça humana. “Quando a inteligência artificial for completamente desenvolvida pelos seres humanos, ela pode progredir por si mesma e se redesenhar a um ritmo cada vez maior”, disse, na ocasião. Para ele, os humanos, limitados pela lenta evolução biológica, não poderiam competir e acabariam substituídos.
Superação – O físico falou ainda sobre sua doença: quando perguntado o que mantinha seu bom humor, ele respondeu que “não importa o quão difícil é a vida, é muito importante não ficar bravo, pois você pode perder todas as esperanças se não conseguir rir de si mesmo e da vida em geral”. Stephen Hawking vive confinado a uma cadeira de rodas por causa de uma esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa detectada aos seus 21 anos, e fala com a ajuda de um sintetizador de voz.
(Com EFE)
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