Em 2015, o País também registrou o primeiro lugar no ranking mundial em fator de capacidade de geração eólica, com 38%
O Brasil subiu sete posições, nos últimos dois anos, no ranking mundial
de geração eólica: em 2015, o País alcançou a 8º posição.
Também no ano passado, o Brasil registrou o primeiro lugar no ranking
mundial em fator de capacidade (relação entre produção efetiva e
capacidade instalada) de geração eólica, com 38%.
O País ainda manteve a quarta posição no ranking mundial de potência
instalada. Os dados são do Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo –
Base 2015, produzido pelo Ministério e Minas e Energia (MME).
Entre os países analisados, o fator de capacidade do Brasil é 60%
superior ao indicador mundial. O destaque do fator de capacidade, que
indica o aproveitamento do vento para gerar energia, é resultado do
aumento significativo dos avanços tecnológicos em materiais, e no porte
das instalações, além da escolha de melhores sítios, o que permite
melhor aproveitamento dos ventos.
No atual modelo institucional do setor elétrico brasileiro, 16,6 GW são
de potência eólica contratada, dos quais, 9,3 GW se encontram em
operação, 3,4 GW em construção e 3,9 GW aptos para iniciar a construção.
Para atingir os 24 GW em 2024, previstos no Plano Decenal de Expansão de
Energia – PDE 2024, ainda será necessário contratar 7,4 GW, no período
de 2016 a 2021.
No mundo, a Dinamarca apresenta a maior proporção de geração eólica em
relação à sua geração total, com expressivos 44,6%. Na sequência, estão
Irlanda (24,8%), Portugal (21,7%) e Espanha (18,2%).
Em 2015, o Rio Grande do Norte saiu na frente com a maior proporção na
geração eólica brasileira, de 34,6%, seguido pelo Ceará (20,7%) e Bahia
(18,5%). Destaque para o expressivo fator de capacidade do Estado da
Bahia, com 42,9%.
Fonte: EcoDebate
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