- terça-feira, 23 maio 2017 23:12
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“Manaus era um ponto intermediário, onde as arraias e peixes recebiam oxigênio e depois eram despachadas para o exterior”, afirma o delegado Samir Freira, da Polícia Civil do Amazonas. Em Manaus, cinco pessoas foram presas, em cumprimento de mandados de prisão temporária e preventiva. Foram apreendidas ainda arraias e bagres, além de balões de oxigênio, caixas e outros produtos usados no transporte dos animais.
Foram feitas prisões e apreensões também nas cidades de Itaituba e Altamira, interior do Pará, onde foram apreendidas também armas. A operação denominada Poseidon, deus grego dos mares, tem a participação também do Ministério Público, Receita Federal e Secretaria da Fazenda do Pará. A polícia paraense suspeita que o esquema incluía a lavagem de dinheiro.
As acusações incluem maus tratos, pois os animais eram transportados em sacos plásticos, com quantidade limitada de água e oxigênio, o que causava grande mortandade. A operação foi montada a partir de denúncias recebidas pela Semas-PA, que monitorou o esquema de captura e tráfico de animais entre o Pará e o Amazonas.
Em junho do ano passado, cinco pessoas foram presas no Aeroporto de Santarém (PA), quando tentavam embarcar para Manaus (AM), com peixes ornamentais na bagagem. Durante a operação denominada Safe River, que mobilizou as polícias Civil e Militar do Pará, Semas-PA e o Ministério Público Federal, foram apreendidos 400 peixes acaris e 58 arraias jabota, que têm a venda proibida.
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