terça-feira, 2 de janeiro de 2018
Energias limpas são mais lucrativas, diz embaixador da ONU Meio Ambiente
O piloto lidera o projeto Impulso Solar que, em 2015, desenvolveu um
avião totalmente movido a energia solar, elogiado pelas Nações Unidas.
O embaixador da Boa Vontade da ONU Meio Ambiente, o piloto suíço
Bertrand Piccard, disse na segunda-feira que o mundo deve investir em
energias limpas, por estas serem mais lucrativas para investidores e
consumidores em mercados emergentes.
Em nota, Piccard afirmou que os tomadores de decisões devem parar de se
comprometer com metas minimalistas para a redução da poluição, definindo
objetivos baseados em tecnologias modernas.
O piloto lidera o projeto Impulso Solar que, em 2015, desenvolveu um
avião totalmente movido a energia solar, elogiado pelas Nações Unidas.
Piccard afirmou que o mundo deve desenvolver materiais seguros, como
embalagens reutilizáveis, com objetivo de salvaguardar “não só as
gerações futuras, mas o bem-estar atual” da humanidade.
Ele lembrou que a poluição do ar, que se tornou o maior risco para a
saúde ambiental, mata anualmente 7 milhões de pessoas. Além disso, todos
os dias são despejados nos rios cerca de 2 bilhões de toneladas de
resíduos humanos contendo produtos químicos que podem ter graves
impactos na saúde.
Para o embaixador da ONU para o Ambiente, “existem soluções que podem
reduzir a poluição e, simultaneamente, gerar lucro”, que “se fossem
implementadas, poderiam reduzir drasticamente as emissões poluentes a
nível global, beneficiando as pessoas, o planeta e a indústria”.
Piccard questiona o rumo que a humanidade está seguindo, quando, por
exemplo, cerca de 30% dos alimentos produzidos globalmente são perdidos
ou desperdiçados, levando a emissões de metano que causam mudanças
climáticas.
O embaixador da Boa Vontade da ONU Meio Ambiente afirmou ainda ser
preciso traçar metas ambiciosas para que o planeta seja livre de
poluição e lembrou que, anualmente, 8 milhões de toneladas de plástico
atingem os oceanos, afetando numerosas espécies marinhas.
Fonte: ONU
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