Livro registra árvores gigantes centenárias da Mata Atlântica
O livro Remanescentes da Mata Atlântica, do botânico Ricardo Cardim, reúne imagens da floresta original, de seu processo de devastação e das grandes árvores ainda existentes. A obra registrou as maiores árvores ainda existentes na Mata Atlântica em expedições por cada um de seus principais ecossistemas.
“O que foi a floresta original? Qual era o tamanho das suas árvores? Como desapareceu tão rápido? O que sobrou? São perguntas que respondo neste livro para que a história da Mata Atlântica não se perca”, disse Cardim. “Este livro serve como ponte entre as gerações que vivem e vão viver no bioma mais populoso do Brasil. Para descobrir o que sobrevive ainda hoje da floresta original e suas árvores gigantes, percorremos 12.500 km em seis expedições a diferentes pontos do bioma (…) registrando mais de 90 exemplares seculares.”
A publicação reúne fotos e gravuras históricas que remetem à grande dimensão das árvores de então. Entre seus destaques, aparece o Jequitibá do Brejão, maior exemplar de que se tem registro na história, com 19,5 metros de circunferência.


Remanescentes da Mata Atlântica
O registro de seis expedições em busca das grandes árvores ainda existentes é um dos pontos altos do livro. Além da beleza e imponência surpreendente desses exemplares, registradas nas fotos de Cássio Vasconcellos, a observação de sua ocorrência em cada ecossistema pelo autor e pelo colega botânico Luciano Zandoná dá pistas do estado atual da floresta e das condições que se perderam para sua vitalidade integral.
Para saber mais sobre o livro, acesse.
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