Moradores
reclamam de som alto, incidentes, bebedeiras e tumulto de carros
Da
Redação
As
festas eletrônicas, mais conhecidas como raves, estão tirando a tranquilidade
dos moradores do Park Way. Geralmente, os organizadores não divulgam o horário,
o dia nem o local dos eventos.
O interessado só fica sabendo após comprar o ingresso, como explicou a assessoria da Administração do Park Way. "Essas festas são divulgadas pela internet, mas o comprador só tem conhecimento do endereço após adquirir o convite", explica.
Segundo José Estrela, administrador do Park Way, existe um acompanhamento das reclamações dos moradores e, com isso, a administração está mapeando os locais das festas. "A dificuldade de inibirmos a realização desses eventos é descobrir o local e o dia. Vamos tomar providências, juntamente com as polícias Federal e Civil, e Agefis".
Para Flávia Ribeiro da Luz, moradora da Quadra 25, além do incômodo, a realização das festas é desagradável. "Quem mora no Park Way busca um ambiente silencioso e de contato com a natureza. Esse tipo de evento vai contra o espírito do bairro e dos moradores", afirma .
"As autoridades agem muito pouco na região. É um total descaso, já que pagamos um dos IPTUs mais caros de Brasília. Praticamente não se vê uma coibição por parte dos responsáveis", reclama a moradora. De acordo com Robson Neri, presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Park Way (Conseg), existem várias reclamações e é grande o incômodo para as famílias.
"A proibição das festas requer ação da Agefis e da Administração do bairro, até porque, para a realização desses eventos é necessário alvará de autorização, o que não pode ser concedido", explica. Robson diz que os convidados das festas consomem bebidas alcoólicas, o que gera acidentes de trânsito, como batida em poste de luz.
"Precisamos da presença do Detran e da Polícia Militar para multar os carros estacionados em locais proibidos e operar com o uso do bafômetro. Nas últimas festas não houve presença dos agentes", relata.
O interessado só fica sabendo após comprar o ingresso, como explicou a assessoria da Administração do Park Way. "Essas festas são divulgadas pela internet, mas o comprador só tem conhecimento do endereço após adquirir o convite", explica.
Segundo José Estrela, administrador do Park Way, existe um acompanhamento das reclamações dos moradores e, com isso, a administração está mapeando os locais das festas. "A dificuldade de inibirmos a realização desses eventos é descobrir o local e o dia. Vamos tomar providências, juntamente com as polícias Federal e Civil, e Agefis".
Para Flávia Ribeiro da Luz, moradora da Quadra 25, além do incômodo, a realização das festas é desagradável. "Quem mora no Park Way busca um ambiente silencioso e de contato com a natureza. Esse tipo de evento vai contra o espírito do bairro e dos moradores", afirma .
"As autoridades agem muito pouco na região. É um total descaso, já que pagamos um dos IPTUs mais caros de Brasília. Praticamente não se vê uma coibição por parte dos responsáveis", reclama a moradora. De acordo com Robson Neri, presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Park Way (Conseg), existem várias reclamações e é grande o incômodo para as famílias.
"A proibição das festas requer ação da Agefis e da Administração do bairro, até porque, para a realização desses eventos é necessário alvará de autorização, o que não pode ser concedido", explica. Robson diz que os convidados das festas consomem bebidas alcoólicas, o que gera acidentes de trânsito, como batida em poste de luz.
"Precisamos da presença do Detran e da Polícia Militar para multar os carros estacionados em locais proibidos e operar com o uso do bafômetro. Nas últimas festas não houve presença dos agentes", relata.
Ação
coibiu a festa
De
acordo com José Estrela, administrador do Park Way, no último fim de semana
estava programada a realização de uma festa eletrônica na região. Segundo ele,
o evento não foi realizado e pode ter sido cancelado, devido a ação promovida
pela própria administração. "Havia a previsão de ocorrer a rave e,
por conta disso, buscamos informações pela internet, como interessados em
comprar o convite. O objetivo da ação foi saber o local da festa", explica
Estrela.
A Polícia Militar foi acionada pela Administração pois, segundo Estrela, houve conhecimento que os ingressos iriam ser vendidos a partir das 17h do sábado em uma loja do centro comercial Gilberto Salomão. "Em virtude desses procedimentos os organizadores poderiam ter desistido da realização da festa, já que ela não ocorreu", afirma. Ainda de acordo com o administrador do Park Way, as maiores reclamações ocorrem nas sextas-feiras, sábados e domingos. "Sem contar que as festas são uma espécie de vale tudo, pois existem denúncias de consumo de drogas e de prostituição", explica Estrela.
A Polícia Militar foi acionada pela Administração pois, segundo Estrela, houve conhecimento que os ingressos iriam ser vendidos a partir das 17h do sábado em uma loja do centro comercial Gilberto Salomão. "Em virtude desses procedimentos os organizadores poderiam ter desistido da realização da festa, já que ela não ocorreu", afirma. Ainda de acordo com o administrador do Park Way, as maiores reclamações ocorrem nas sextas-feiras, sábados e domingos. "Sem contar que as festas são uma espécie de vale tudo, pois existem denúncias de consumo de drogas e de prostituição", explica Estrela.
Barulho
é constante
Para
José Campelo Araújo, morador da Quadra 29 do Park Way, o barulho do som alto
das festas eletrônicas é constante. "Antes, essas festas começavam mais
tarde, mas agora iniciam por volta das 15h, 16h do sábado e vão até a madrugada
do domingo", reclama.
"Se não existe freio para o volume do som, que essas festas sejam levadas para uma área comercial e que não fiquem aqui", diz o morador, indignado. Portador de hiperacusia aguda, um distúrbio de audição que se refere à hipersensibilidade de alguns sons, o militar reformado reclama da situação que vive os habitantes da região.
"Não estou reclamando em função do meu problema auditivo, mas sim, devido à falta de sossego de todos os moradores. Deve ter muita gente incomodada", afirma Araújo. O morador do Park Way explica que não existe um obstáculo para a barreira de sons. Devido a esse fato, o barulho ouvido é como se a festa ocorresse na porta de casa do aposentado. "O problema maior era no sábado. Agora, algumas festas já começam na sexta-feira. Precisa haver uma solução para isso o mais rápido possível", reforça.
"Se não existe freio para o volume do som, que essas festas sejam levadas para uma área comercial e que não fiquem aqui", diz o morador, indignado. Portador de hiperacusia aguda, um distúrbio de audição que se refere à hipersensibilidade de alguns sons, o militar reformado reclama da situação que vive os habitantes da região.
"Não estou reclamando em função do meu problema auditivo, mas sim, devido à falta de sossego de todos os moradores. Deve ter muita gente incomodada", afirma Araújo. O morador do Park Way explica que não existe um obstáculo para a barreira de sons. Devido a esse fato, o barulho ouvido é como se a festa ocorresse na porta de casa do aposentado. "O problema maior era no sábado. Agora, algumas festas já começam na sexta-feira. Precisa haver uma solução para isso o mais rápido possível", reforça.
SAIBA
+
De
acordo com José Estrela, administrador do Park Way, as festas não têm alvará
para serem realizadas. "São eventos que ocorrem em áreas particulares. Os
organizadores nunca pediram alvará. Na verdade eles não querem autorização,
pois fazem as festas às escondidas", declara. Segundo o diretor do Detran,
houve uma reunião na sexta-feira com o administrador do Park Way onde ficou
decidido que quando tiverem conhecimento do dia e local das festas o Detran
será acionado.
Com a informação, será deslocada equipe para realizar teste do bafômetro e levar guinchos para retirar carros estacionados em locais proibidos. "O problema operacional é que se não soubermos o dia e local do evento não há como fazer a fiscalização", explica.
Com a informação, será deslocada equipe para realizar teste do bafômetro e levar guinchos para retirar carros estacionados em locais proibidos. "O problema operacional é que se não soubermos o dia e local do evento não há como fazer a fiscalização", explica.
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