Aos contribuintes, as contas e a urna.
Ari Cunha
Correio Braziliense 31 de dezembro de 2013
Não bastassem as taxas e os impostos que chegarão para os contribuintes a partir de 2014, o GDF e a Câmara Legislativa, sempre ela, anunciam a temporada de gastança do dinheiro público para o ano que se anuncia.
Aos R$ 500 mil gastos somente com combustíveis pela CLDF, vêm se somar os R$ 500 mil que o GDF anuncia que queimará somente com o show de queima de fogos de artifícios .
Ainda com a festança na Esplanada dos Ministérios, serão consumidos outros R$ 800 mil apenas para pagamento de cachês aos artistas .
A cada folia que acontece no canteiro central da Esplanada, os danos ao gramado e a vegetação também são lançados na conta do cidadão — sem falar que as festas rotineiras produzem lucros apenas para um mesmo pequeno grupo de pessoas com trânsito livre nos gabinetes da cidade.
Incrível, mas não totalmente estranho é que o Tribunal de Contas do DF, ano após ano, fecha os olhos à ação do governo e da Câmara e nada acontece.
Enquanto isso, ao pobre do
contribuinte, mal representado politicamente e desprotegido pelos
órgãos de fiscalização, sobram as contas e a falência dos serviços
públicos como segurança, saúde e educação. Dos políticos tudo se pode
esperar, mas, para o eleitor contribuinte, só há uma saída possível: as
urnas.
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