Postado por Márcio Poli
jan 10
Mudança de Secretários e administradores na pauta de
Agnelo.
No retorno de suas férias, o governador Agnelo Queiroz já
terá que movimentar o xadrez político do Distrito Federal para enfrentar um
verdadeiro desmanche na estrutura administrativa de seu governo.
Por enquanto, nada menos do que vinte e três auxiliares diretos do 1º. e 2º. Escalões do GDF já anunciaram publicamente que irão disputar as eleições de outubro deste ano.
A legislação eleitoral prevê que a desincompatibilização dos
ocupantes de cargos públicos que desejam se candidatar deve ocorrer no prazo
limite de 06 meses que antecedem as eleições, portanto, os postulantes deverão
estar completamente fora do governo até o dia 05 de abril desse ano.
A
expectativa no meio político local é de que o governador Agnelo promova essa
grande reforma no secretariado e nas administrações regionais ainda nesse mês
de janeiro.
Um dos fatores que deve contribuir para a antecipação da reforma é
o fato de que o atual secretário de Habitação do DF, deputado federal Geraldo
Magela, que hoje também acumula o cargo de Secretário Geral do Partido dos
Trabalhadores, já estaria impedido de exercer o cargo no executivo local, de
acordo com o que estabelece o Estatuto do PT.
Segundo o Estatuto Petista, Art.
33, qualquer ocupante de cargo ou função pública está impedido de participar da
Comissão Executiva do Partido, portanto, Magela ou exerce suas atribuições
partidárias como Secretário Geral do PT e sai da SEDHAB ou deixa sua função na
Comissão Executiva do PT e fica na SEDHAB.
Alguns
integrantes do governo acreditam que a reforma já poderia de sido anunciada,
assim como aconteceu no Governo de Goiás, quando Marconi Perillo mudou todo seu
staff no primeiro dia deste ano.
No entanto, a insistência de Magela em esticar
ao máximo sua permanência no cargo de Secretário de Habitação, tem atrapalhado
o desejo de Agnelo em implementar as mudanças.
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