Sim, ao defender Graça Foster, a presidente da companhia envolvida nas
falcatruas como qualquer outro diretor ou técnico que estão com os
bens indisponíveis, Dilma está defendendo a si mesma. Se cair a
presidente da Petrobras, a lama fica mais perto dela, que foi a
presidente do Conselho de Administração e tudo sabia e tudo autorizava.
Não há dúvida alguma que a responsável maior pelo escândalo de Pasadena é
Dilma Rousseff. Só não sobra para ela porque o estado está aparelhado.
Hoje Dilma veio com a conversa mole que não se deve usar a Petrobras
politicamente. Ontem, em Osasco, estava entoando o mantra safado do PT,
aquele de que a Oposição queria mudar o nome da empresa para Brax. É
repugnante o cinismo da candidata. Vejam o que ela disse hoje, para
proteger a sua amiga que, ao que tudo indica, é mais do que isso: é
companheira e cúmplice dos malfeitos que estão acabando com a Petrobras.
"Se tem uma coisa que a gente tem que preservar porque tem que ter
sentido de Estado, de nação e de país é não misturar eleição com a maior
empresa de petróleo do país. Isso não é correto, não mostra maturidade.
[...] Agora, utilizar qualquer factoide político para comprometer uma
grande empresa e sua direção é muito perigoso".
Ela pode mentir a respeito dos adversários. E não são factóides. Há
vídeo mostrando a fraude. Há gravações mostrando a farsa. Dilma quer
botar mais esta sujeira para debaixo do tapete. Desta vez, não vai
conseguir.
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