A quantidade de pessoas que dispõem de mais de um milhão de dólares cresce a cada ano. Segundo estudo da consultoria New World Wealth,
baseada em Joanesburgo, a presença delas na última década aumentou 58%
ao redor do mundo. Hoje, são 13 milhões de bem-afortunados espalhados
pelo planeta, o suficiente para encher mais de cinco Belo Horizontes.
Num ritmo ainda mais acelerado, cresce também a fatia dos que detêm fortunas bem maiores. São os multimilionários, gente que possui pelo menos 10 milhões de dólares em ativos e cujo crescimento nos últimos dez anos foi de 71%. Hoje, existem 495.000 deles — quase uma Juiz de Fora, para ficar nos exemplos mineiros.
Localizar esses endinheirados no globo terrestre foi outra função do estudo da New World Wealth, que elaborou uma lista das localidades preferidas pelos ricaços. Surpreendentemente, duas metrópoles brasileiras figuram entre as trinta com maior presença de multimilionários: São Paulo e Rio de Janeiro.
São 4.400 deles vivendo em endereços paulistanos e outros 2.200 em endereços cariocas. Somados, é o equivalente à população dos municípios de Sapucaí-Mirim, São José do Jacuri ou Luislândia, todos em Minas Gerais. As referências mineiras são apenas para lembrar a falta de alarde com que São Paulo e Rio escalaram o ranking global, comendo pelas beiradas, como diz o ditado. Deixaram para trás metrópoles que são exemplos de prosperidade como Hamburgo e Osaka. Juntas, alcançaram o mesmo número de Singapura.
Quando se considera a proporção de pessoas com um milhão de dólares na população, porém, as cidades brasileiras somem do mapa. Afinal, a incidência não chega nem mesmo a 0,1% do total de habitantes de São Paulo ou do Rio de Janeiro, que registram 0,04% e 0,03% deles, respectivamente. É Genebra a queridinha dos endinheirados, onde 7,8% da população têm, no mínimo, um milhão de dólares em ativos.
Com apenas 16 quilômetros quadrados de área, quase que dá para trombar com alguém muito rico em cada esquina. Ali estão presentes sedes e escritórios de diversas organizações internacionais, como ONU, Cruz Vermelha e Unesco, o que faz do local um dos principais centros diplomáticos do mundo, ao lado de Nova York.
Fica na Suíça também o segundo lugar desta lista. Trata-se de Zurique, a maior cidade do país, onde 5,8% dos moradores detêm pelo menos um milhão de dólares. Singapura aparece em seguida, com 4,5% de milionários.
Já Londres é onde vivem mais milionários em números absolutos. Habitam a capital inglesa 376.600 pessoas com pelo menos um milhão de dólares em ativos.
O índice colocou a metrópole britânica à frente de Tóquio, dona da primeira posição no ranking do ano passado, e de Nova York, que neste ano manteve o segundo lugar. São Paulo também figura nesta lista e aparece na 21ª posição, à frente de Xangai, Moscou e Roma. Vivem na capital paulista 84.700 milionários.
A presença de indivíduos com grande riqueza acumulada é um fenômeno cada vez mais comum no mundo urbano. A existência deles no Brasil só reforça o lugar ao sol que Rio de Janeiro e São Paulo conquistaram entre as metrópoles globais.
Confira abaixo os números do estudo. Leia mais aqui.
Comentario
Boulos deve ser um dos novos milionários que faturam sem alarde.
Anonimo
Num ritmo ainda mais acelerado, cresce também a fatia dos que detêm fortunas bem maiores. São os multimilionários, gente que possui pelo menos 10 milhões de dólares em ativos e cujo crescimento nos últimos dez anos foi de 71%. Hoje, existem 495.000 deles — quase uma Juiz de Fora, para ficar nos exemplos mineiros.
Localizar esses endinheirados no globo terrestre foi outra função do estudo da New World Wealth, que elaborou uma lista das localidades preferidas pelos ricaços. Surpreendentemente, duas metrópoles brasileiras figuram entre as trinta com maior presença de multimilionários: São Paulo e Rio de Janeiro.
São 4.400 deles vivendo em endereços paulistanos e outros 2.200 em endereços cariocas. Somados, é o equivalente à população dos municípios de Sapucaí-Mirim, São José do Jacuri ou Luislândia, todos em Minas Gerais. As referências mineiras são apenas para lembrar a falta de alarde com que São Paulo e Rio escalaram o ranking global, comendo pelas beiradas, como diz o ditado. Deixaram para trás metrópoles que são exemplos de prosperidade como Hamburgo e Osaka. Juntas, alcançaram o mesmo número de Singapura.
Quando se considera a proporção de pessoas com um milhão de dólares na população, porém, as cidades brasileiras somem do mapa. Afinal, a incidência não chega nem mesmo a 0,1% do total de habitantes de São Paulo ou do Rio de Janeiro, que registram 0,04% e 0,03% deles, respectivamente. É Genebra a queridinha dos endinheirados, onde 7,8% da população têm, no mínimo, um milhão de dólares em ativos.
Com apenas 16 quilômetros quadrados de área, quase que dá para trombar com alguém muito rico em cada esquina. Ali estão presentes sedes e escritórios de diversas organizações internacionais, como ONU, Cruz Vermelha e Unesco, o que faz do local um dos principais centros diplomáticos do mundo, ao lado de Nova York.
Fica na Suíça também o segundo lugar desta lista. Trata-se de Zurique, a maior cidade do país, onde 5,8% dos moradores detêm pelo menos um milhão de dólares. Singapura aparece em seguida, com 4,5% de milionários.
Já Londres é onde vivem mais milionários em números absolutos. Habitam a capital inglesa 376.600 pessoas com pelo menos um milhão de dólares em ativos.
O índice colocou a metrópole britânica à frente de Tóquio, dona da primeira posição no ranking do ano passado, e de Nova York, que neste ano manteve o segundo lugar. São Paulo também figura nesta lista e aparece na 21ª posição, à frente de Xangai, Moscou e Roma. Vivem na capital paulista 84.700 milionários.
A presença de indivíduos com grande riqueza acumulada é um fenômeno cada vez mais comum no mundo urbano. A existência deles no Brasil só reforça o lugar ao sol que Rio de Janeiro e São Paulo conquistaram entre as metrópoles globais.
Confira abaixo os números do estudo. Leia mais aqui.
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Boulos deve ser um dos novos milionários que faturam sem alarde.
Anonimo
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