A imprensa analisa, hoje, os primeiros programas eleitorais levados ao
ar, ontem, por Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Afirma que
Aécio é mostrado como um estadista e que Dilma, pasmem!, foi "vendida"
como um ser humano.
Ora, depois de quase 4 anos de mandato e quase 12 anos de vida pública em cargos de projeção, esta senhora ainda tem que ser apresentada como uma figura humana.
E precisa mesmo.
A sua truculência, arrogância e deselegância são por
demais conhecidos nas rodas palacianas. Seus gritos com ministros e
assessores. Suas desfeitas e grosserias com ordenanças. Sua antipatia
com os jornalistas que cobrem o Planalto. Colocaram a Presidente da
República cortando tomates e fazendo macarrão, que foi o que conseguiram
de mais humano por parte daquele trator vestido de gente.
Aliás, nem um avental a Dilma usou. Estava com o mesmo casaco que usou
em 3 de julho passado, no Paraná. O cachorro do Zé Dirceu, o Nego,
herdado por ela, apareceu no programa, mas de longe, pois não
conseguiram um take onde ele pulasse no colo da Presidente.
Aécio, por sua vez, foi mostrado como um estadista. Aí fica fácil ver
que o programa tucano foi mais verdadeiro. Quem duvida que descubra
algum momento na vida de Aécio em que ele não tenha sido um hábil
negociador e um político fora de série. Já Dilma, pobre Dilma, não é nem
mesmo uma presidente "minimamente razoável", quanto mais uma dona de casa que consiga usar um vestido mais solto e um avental.
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