O músico Lobão, a atriz Lúcia Veríssimo e o deputado eleito Coronel Telhada têm uma coisa em comum com Regina Duarte: medo.
Em 2002, Regina temia o que podia vir por aí caso o PT chegasse ao Palácio do Planalto. Num comercial do então presidenciável tucano, José Serra, ela dizia explicitamente que sentia medo ao pensar na vitória de Lula.
Doze anos depois, artistas pró-Aécio Neves, o novo candidato do PSDB à Presidência, revivem o discurso do medo e fazem um apelo: é precisar tirar a ditadura de "atmosfera stalinista", como define Lobão, do poder.
Integrantes da classe artística ocuparam menos de 200 dos 600 lugares do teatro Frei Caneca, em São Paulo, para promover um ato em defesa do tucano, na noite desta segunda-feira.
Lucia Veríssimo se diz "perseguida" por apoiar o PSDB, sem especificar por quem ou por quê ("não sou louca"). Logo, tem medo.
A atriz, que chama o ex-presidente FHC de "meu imperador", diz sofrer pressão de colegas petistas. "Me disseram que se eu votar no Aécio, vão privatizar meu c.... Mas meu c...sempre foi privatizado."
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