Marina rogou: “Faço um apelo para que saiamos do território da política destrutiva para ver os temas estratégicos para o desenvolvimento do país e debatê-los.”
Menos de 48 horas depois de ter anunciado o apoio à candidatura de Aécio Neves no segundo turno, Marina Silva foi queixar-se da vida no Twitter. Criticada até por companheiros da sua Rede Sustentabilidade.Escorou-se no sociólogo polonês Zygmunt Bauman para explicar, na linguagem telegráfica dos 140 caracteres de uma tuitada, por que não repetiu a neutralidade de 2010: “A política não pode ser, como diz Bauman, a arte de prometer as mesmas coisas. E eu digo que não pode ser a arte de fazer as mesmas coisas.” ...
Sem mencionar nomes, Marina insinuou ter optado por Aécio porque Dilma foi Rosseff demais com ela: “Sofrendo ataques de uma política atrasada, movida por projetos de poder pelo poder, mantivemos o rumo e fizemos a nova política na prática.”
De resto, Marina deu de ombros para os que a acusam de ter rasgado a própria cartilha: “Nova política é fazer uma aliança exclusivamente com base em programa, colocando as soluções para o país acima dos interesses específicos.”
Missionária de novos hábitos, Marina parece fazer política a caminho do céu. O diabo é que está sempre sob ameaça de ser devorada por algum representante da velha política em trânsito para o inferno. Até aqui, os antropófagos eram Dilma e o petismo. Agora, até dos pseudoaliados da Rede apertam as mandíbulas.
Fonte: Blog do JOSIAS DE SOUZA - 15/10/2014 - - 11:40:23
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