quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O que esperar para 2015 com o novo governo?

Com a chegada de mais um ano, os brasilienses torcem para que os problemas antigos sejam resolvidos

daniel.cardozo@jornaldebrasilia.com.br


Governo novo, esperança renovada. Pelo menos é o que se ouve nas ruas, onde a população torce para que o início da gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), eleito com 812.036 mil votos, resolva problemas antigos.


A percepção é de que saúde, segurança e transporte público são as questões mais urgentes a serem resolvidas. Assim, resta ao novo governador fazer o possível para colocar em prática as promessas de campanha.


SAÚDE
A saúde não foi esquecida pela população em nenhum momento. Até porque ainda ecoava a promessa de que Agnelo seria o secretário da pasta e que o sistema seria melhorado nos primeiros meses de 2011.



Mas as notícias negativas repercutiram muito mais do que as realizações. A falta de médicos, os problemas de infraestrutura em unidades de saúde e a superlotação de hospitais provocou uma crise de imagem no governo. Nem mesmo a construção de seis unidades de pronto atendimento, o mutirão de cirurgias de catarata e a Carreta da Mulher fizeram o eleitor ter uma melhor avaliação da gestão. Durante a campanha, o ex-governador prometeu entregar mais seis UPAs e intensificar os esforços. Não adiantou.



As reclamações sobre a saúde raramente deixam de ser citadas como o maior problema do governo. A psicóloga Nayara Araújo engrossa o coro. Para ela, falta tudo. “Nem profissionais estão em número suficiente. Muitos pacientes que eu atendo que precisam da saúde pública têm situação agravada por falta de atendimento decente. Precisa melhorar muito”, disse.


Prioridade
Rollemberg foi eleito com o discurso de priorizar a atenção básica à saúde, por meio do programa Saúde da Família, carro-chefe das propostas. A média e alta complexidades também ganhariam força. Também estão na pauta a revitalização dos pronto-socorros, para proporcionar melhor atendimento aos usuários.


Mesmo com ônibus, as reclamações continuam
A licitação do transporte público foi anunciada como grande trunfo para quebrar os cartéis das empresas. No entanto, depois do início da operação dos novos ônibus, as reclamações persistiram. Na Rodoviária do Plano Piloto, o discurso é parecido: os novos ônibus resolveram o problema das quebras, mas a falta de pontualidade e, por consequência, a superlotação ainda permanecem.


O frentista Carlos Sousa Neres acredita que os atrasos podem ser resolvidos sem precisar comprar novos carros. “Para mim, é falta de administração adequada. Ônibus tem e muito. As garagens são lotadas. Acredito que o próximo governador precisa é fazer as coisas funcionarem como devem”, cobrou.


Para melhorar o transporte, a receita de Rollemberg foi dada. Colocar em prática a integração tarifária, o monitoramento e a ampliação dos eixos de transporte público, em conjunto com as cidades da Região Metropolitana. De fora do DF também viriam trens de passageiros, em linhas férreas já existentes, na tentativa de desafogar o trânsito nas pistas.


SEGURANÇA
Outro foco de crise foi a segurança pública, área que passou inclusive pela Operação Tartaruga, no início de 2014. Todos os segmentos cobram valorização do governo e virou senso comum dizer que a sensação de insegurança e os índices de criminalidade seriam reflexo da falta de motivação das categorias.



A solução, segundo a garçonete Nadir Rosa, passaria pela questão salarial. Vítima da violência, ela não esconde a insatisfação. “Está péssimo. Minhas duas filhas já foram assaltadas chegando em casa e meu carro já foi tomado de assalto. É preciso ter muito cuidado para que essas coisas não aconteçam”, desabafou.
Saiba mais
O governo que será empossado hoje pretende reproduzir o Pacto pela Vida, programa implantado em Pernambuco pelo ex-governador Eduardo Campos.



A integração das forças de segurança pública seria a tônica. Mas a insatisfação das tropas será enfrentada com novos planos de carreira e adequação entre todas as carreiras da segurança pública.



Fonte: Da redação do Jornal de Brasília



1 Comentário

Alex Morgana Morgana

Mais a culpa do aumento da criminalidade não é da policia,eu não entender como menores como vários homicidios responde o crime em liberdade?e os maiores de idade?como um elemento responde por quatro homicidio,e diversas tentativas e tá soltou?a insegurança começa nas leis,depois na justiça,se dependesse da policia não haveria criminoso!tavam tudos mortos,e assim que tem que funcionar o sistema,só assim teriamos paz e segurança na sociedsde.
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