Macêdo: sempre defendendo os companheiros corruptos. |
O novo
tesoureiro do Partido Totalitário, pai do mensalão e do petrolão, é o
ex-deputado Márcio Macêdo, que fez tudo para derrubar a CPI da Petrobras
no ano passado. Essa é a reserva ética do lulopetismo:
Alçado ao
cargo de tesoureiro nacional do PT nesta sexta-feira, após a prisão de
João Vaccari Neto na Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Márcio Macêdo,
de Sergipe, foi um crítico da CPI da Petrobras no ano passado. Em abril
de 2014, ele usou a palavra ao menos três vezes no plenário da Câmara
dos Deputados para questionar a abertura de investigação sobre negócios
da estatal e classificar a iniciativa como uma ação "eleitoreira" e
"conservadora".
O novo
dono do cofre petista disse que a CPI era uma tentativa da oposição de
"criar os subsídios para debater a privatização da Petrobras". No auge
de seus pronunciamentos, ele defendeu o ex-presidente da estatal José
Sérgio Gabrielli e disse que a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos - que se revelou um prejuízo aos cofres públicos - foi um bom negócio.
Microfone
aberto ao ex-deputado, em 10 de abril do ano passado: "É uma
irresponsabilidade para com a maior empresa do país, e sétima do mundo, e
para com os brasileiros e as brasileiras. Usam-se versões para se
sobrepor ao fato com falácias, com mentiras, dizendo que a refinaria
custou mais de 1 bilhão de dólares, quando, na verdade, os números estão
aí, claros e objetivos: 486 milhões. Foi, naquele momento, um bom
negócio, isso está claro e evidente. É óbvio que, com a oscilação do
mercado, com a mudança de paradigma nos Estados Unidos na exploração do
petróleo, passou a não ser um bom negócio, e voltou a ser um bom negócio
agora, o que é natural com essa oscilação do mercado".
Vinte
dias depois da declaração de Macêdo, a então presidente da Petrobras,
Graça Foster, admitiria em audiência no Congresso: "No conjunto, se a
gente soma [os dados], o negócio era potencialmente bom, e se olha toda a
situação que aconteceu em Pasadena, definitivamente, não foi um bom
negócio". (Veja - Felipe Frazão, de São Paulo)
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