sábado, 18 de abril de 2015
Todo país, toda nação, possui uma sociedade civil, isso é óbvio.
Não me
refiro, claro, aos arremedos mistificatórios, de movimentos sociais
organizados, mobilizados para defender um partido gramsciano, como meras
correias de transmissão das ordens do chefe.
Refiro-me ao
conceito hegeliano de sociedade civil, aquele estrato da sociedade,
imenso, formado por pessoas que nem estão no Estado, e que não existem
em função do Estado, e que tampouco são ilotas ou constituem o chamado
lumpen, os desclassificados à margem do mercado de trabalho.
Sociedade
civil é formada por todos aqueles que se sustentam do seu trabalho,
exclusivamente, e que sustentam o Estado (e seus apaniguados, embora
estes também possam fazer parte da sociedade), e que não recebem nada
diretamente do Estado, a não ser serviços coletivos pelos quais eles já
pagaram previamente, com o seu trabalho e os seus impostos.
Alguns
países possuem sociedades civis mais fortes, mais estruturadas, mais
conscientes do que outros. Penso, por exemplo, na Polônia, várias vezes
na História decepada, esquartejada, fragmentada, até eliminada do mapa
político por vizinhos mais poderosos. Graças à sua sociedade civil, à
qual está intimamente vinculado o sentimento cristão de seu povo, ela
sempre renasceu, forte, vibrante, afirmativa.
Penso no próprio Irã, hoje dominado por uma teocracia que também passará, pois o país possui uma sociedade civil forte.
Creio que o
Brasil também, e isso nos faz mais confiantes em que saberemos expulsar a
quadrilha de mafiosos estelionatários do poder, para construir um país
decente.
18 de abril de 2015
BLOG LOROTAS POLÍTICAS E VERDADES EFEMERAS.
BLOG LOROTAS POLÍTICAS E VERDADES EFEMERAS.
Paulo Roberto de Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário