"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.
Mourão Filho, Olympio. Memórias: a verdade de um revolucionário. Porto Alegre, L&PM 1978.
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O IMORTAL
Nesses espetáculos intramuros, com claque amestrada em que o cara vem fazendo palestras como se estivesse num teatro daqueles africanos que, depois do vírus ebola e da Lava-Jato, ele não faz há bom tempo, Lula sempre diz o que lhe dá na telha.
Ele dá asas ao seu enorme ego e é aí, então que
ele avoa. E como avoa!
É um gênio na arte de fazer um tolo parecer-se
com um sábio.
Outro dia, ainda nos camarins de um desses palcos de
aplauso garantido, ele disse para os mais íntimos, mesmo sabendo que o
sonho está cada vez mais longe, que "não morro sem ser presidente outra
vez". Quer dizer, Lula pirou de vez... Agora acha que é imortal.
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