(O Globo) Ao comentar 35 acordos de investimentos assinados pelo
governo da presidente Dilma Rousseff com o primeiro-ministro chinês, Li
Keqiang, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que os
“pseudo nacionalistas” de antes, hoje são os “mercadores” que vendem o
Brasil “em liquidação” para fazer caixa frente aos cortes de
investimentos em todas as áreas. Os acordos negociados vão aumentar a
participação dos chineses nos setores de infraestrutura, mineração,
planejamento estratégico, transporte, agricultura e energia.
Aumentam também da dependência da Petrobras, que já havia
fechado empréstimos de U$3 bilhões e agora foi acordado financiamento de
projetos num total de R$ 5 bilhões. — Estamos em liquidação e estão entregando o Brasil a preço
de banana. Os pseudo nacionalistas do passado, hoje são os mercadores
que vendem nossas riquezas, os artigos brasileiros, para fazer caixa e
ter como enfrentar os cortes de investimentos em todas as áreas —
criticou Aécio Neves.
Ele voltou a criticar também a nova leva de aumentos de
impostos de PIS, Cofins e IOF. Ao não dar o exemplo, com medidas
internas de racionalização da máquina, disse o tucano, Dilma desestimula
os aliados e torna ainda mais difícil a votação dos ajustes no
Congresso. — Todas essas medidas vem na direção do desaquecimento,
estimulam a recessão e as demissões. Por isso o PSDB é contra, vota
contra. O pacote penaliza trabalhadores, o setor produtivo e não acena
com melhoras lá na frente. O cenário é extremamente preocupante — disse
Aécio.
O presidente nacional do PSDB participou de um almoço na
liderança do partido para recepcionar o 12* senador da bancada, o
catarinense Dalírio Weber (PSDB-SC), que assume na vaga deixada pelo
senador Luiz Henrique (PMDB-SC), falecido semana passada. O suplente
toma posse agora a tarde.
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