quarta-feira, 20 de maio de 2015

Felizmente, a PEC da Bengala evitou a tragédia maior Aprovação do nome de Fachin reforça a maioria de votos que o governo tem no STF


Felizmente, a PEC da Bengala evitou a tragédia maior

 

Aprovação do nome de Fachin reforça a maioria de votos que o governo tem no STF 

 
A presidente Dilma Rousseff ganhou. [não esqueçam: cada vitória da Dilma é uma derrota para o Brasil.] E o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) perdeu com a aprovação do nome do jurista Luiz Fachin para ministro do Supremo Tribunal Federal. É simples assim.
 
 
Foi Dilma que submeteu o nome de Fachin ao voto dos 81 senadores. Pois 57 disseram sim, 27 não, e dois faltaram à votação. Fachin precisava do apoio de, no mínimo, 41 senadores.  Foi Renan que escolheu se opor à escolha de Fachin porque, não se sabe até quando, ele na verdade escolheu se opor a tudo ou quase tudo o que Dilma proponha.
 
Renan não se arriscou a fazer campanha escancarada contra Fachin. Mas pediu votos contra ele a alguns dos seus pares, mesmo depois de Dilma ter lhe pedido que não fizesse isso. O prêmio de consolação que coube a Renan foi a rejeição ao nome de Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro do primeiro governo Dilma, Antonio Patriota, para ser o representante permanente do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA).
 
O nome não foi aceito por apenas um voto (38 a 37). Quer dizer: uma larga fatia de senadores que apoiam o governo votou junto com a oposição para derrotar Patriota – e, por tabela, Dilma. [em votação sem importância, mera indicação de um embaixador medíocre para um cargo menor. Nas votações de maior importância, parece que a Dilma perde, mas n resultado final ela ganha.]
 
 
 
Em março último, antes que Dilma apontasse Fachin para a vaga de Joaquim Barbosa, Renan havia dito que qualquer indicação feita com a "digital do PT" não passaria pelo Senado. Pois passou.  O governo passa a contar com uma sólida e ampla maioria de votos no Supremo para barrar ali o que quiser. Ou o que for possível.
 
 
 
 [tenho em altíssima conta os comentários do Noblat, mas, espero que apesar dos Toffoli, Barrosos, Zavascki, Fachins - para por aqui, se continuar, cito seis ou mais e já é maioria - o Supremo Tribunal Federal não se torne um tribunal petista.]
 


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