Vejam esta foto. Fernando Haddad explica, em junho do ano passado, ao príncipe Harry como funciona a Cracolândia. Já volto aqui.
Ê, Haddad!!!
Como esse
rapaz gosta de jogar a sua própria incompetência e os desastres
protagonizados por sua gestão em costas alheias! Então vamos lá.
O programa Braços Abertos, que ele criou, fornece hotel gratuito para os viciados — já se transformaram em pardieiros.
O programa Braços Abertos, que ele criou, aumenta o dinheiro que circula entre os viciados.
O programa Braços Abertos, que ele criou, estabelece áreas “seguras” para o tráfico e o consumo de drogas.
O programa Braços Abertos, que ele criou, concede benefícios aos viciados sem, no entanto, lhes impor tratamento.
Logo, não é preciso ser um gênio da economia para adivinhar que, estimulando a demanda, haverá um aumento da oferta, não é?
Mas não é
só: a “hotelização” da Cracolância, ainda que nas condições abjetas
conhecidas, criou, vamos dizer, os “viciados de elite”. Há os ainda mais
desgraçados, os ainda mais ferrados, os ainda mais deserdados. Estes se
espalharam pela cidade, em minicracolândias. Como o prefeito é do tipo
que nem aprende nada nem esquece nada, ele promete criar mais seis
núcleos do tal programa Braços Abertos. Vale dizer: Haddad quer
oficializar mais seis cracolândias.
E como ele
justifica a expansão da Cracolândia central e das cracolândias
periféricas? Ora, resolveu jogar toda a culpa nas costas do governo do
Estado. Segundo disse, cabe à polícia combater o tráfico. Entenderam?
Haddad quer abraçar os viciados, lhes dar dinheiro, casa e comida, e
espera que a polícia evite o desastre. Mas até esse discurso, se a
memória não me falha, é falso.
Ataque à polícia
Em janeiro do ano passado, o Denarc realizou uma operação na Cracolândia para, atenção!!!, prender traficantes. Sabem o que fizeram o prefeito e seu então secretário de Segurança Municipal, Roberto Porto (hoje controlador-geral)? Concederam entrevistas coletivas com ataques à polícia e ao governo do Estado, o que mereceu uma resposta precisa da delegada Elaine Maria Biasoli (para saber mais, clique aqui).
Em janeiro do ano passado, o Denarc realizou uma operação na Cracolândia para, atenção!!!, prender traficantes. Sabem o que fizeram o prefeito e seu então secretário de Segurança Municipal, Roberto Porto (hoje controlador-geral)? Concederam entrevistas coletivas com ataques à polícia e ao governo do Estado, o que mereceu uma resposta precisa da delegada Elaine Maria Biasoli (para saber mais, clique aqui).
De resto,
se alguma dúvida houvesse sobre como a Prefeitura vê o crack, sugiro que
se lembrem destas palavras de Porto quando o príncipe Harry esteve
aqui, em junho do ano passado.
Prefeito e secretário o levaram para a Cracolândia como se aquilo fosse
um zoológico humano. Disse, então, Porto: “Pelo contato que tive, que
foi limitado, ele [o príncipe] gostou do que viu. Ele quis saber a
lógica de se ter um local monitorado, com as pessoas continuando a venda
de crack”.
Não há
dúvida, não é mesmo? As cracolândias de Haddad foram pensadas prevendo a
manutenção do tráfico. E o prefeito, com a maior cara de pau, vem
cobrar providências da Polícia Militar?
Que providência? Ora, a PM não pode prender o prefeito!
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