Kátia Abreu, a ministra que abandonou tudo por um cargo no governo. |
Nenhum dos covardes governantes petistas teve a coragem de participar da
abertura da ExpoZebu, em Uberaba (MG): nem Dilma nem Temer; nem
Fernando Pimentel nem Kátia Abreu, a ministra da Agricultura e
fazendeira hoje servil ao petismo:
O evento de abertura oficial da ExpoZebu
2015 foi marcado neste domingo, 3, por protestos de pecuaristas e
movimentos sociais, além das ausências da presidente Dilma Rousseff, do
vice-presidente Michel Temer, da ministra da Agricultura, Kátia Abreu e
do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Durante os discursos do prefeito de Uberaba, no Triângulo Mineiro,
sede da ExpoZebu, Paulo Piau (PMDB) e do vice-governador de Minas,
Antonio Andrade (PMDB), pouco mais de 50 pessoas, que já estavam no
local antes do início do evento e ficaram do lado de fora da pista de
julgamentos da feira e do palanque oficial onde foi a cerimônia, fizeram
apitaço, panelaço e vaiaram os políticos, além de gritar frases como
"Fora, Dilma", "Fora, PT", "Pimentel covarde".
O único que não sofreu manifestação contrárias foi o presidente da
Associação dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos.
Entretanto, quando mencionou, em sua fala, a insatisfação da entrega da
Medalha da Inconfidência ao líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST) João Pedro Stédile, no dia 21, por Pimentel, os
manifestantes protestaram, enquanto a plateia aplaudiu.
Fora PT, fora Dilma, fora Temer. |
Já o prefeito do município aproveitou seu discurso para falar sobre
as manifestações no evento. "Eu poderia estar usando espaço para pedir
algumas coisas para a cidade. Mas eu quero aqui conclamar o povo
brasileiro a ter amor e Justiça pelo País. Precisamos de atitude, um
pacto para ordem e disciplina. Faz parte também a manifestação hoje,
vocês sejam bem-vindos. Toda manifestação sendo pacifica e ordeira
merece o nosso aplauso", disse. A cerimônia também fez uma ação
simbólica para marcar o início da campanha nacional contra febre aftosa.
As autoridades "vacinaram" um zebuíno que estava exposto na pista.
Justificativas e ausências
Andrade, após a cerimônia, disse que até à noite de ontem estava
acertada a vinda de Pimentel. "Foi motivo de questão familiar, ele tem
um grande apreço pela feira e pela cidade e esse governo, por exemplo,
tem sete associados da ABCZ. Mas ele deve vir essa semana a Uberaba",
disse.
Sobre a insatisfação do setor rural mineiro com relação à medalha
concedida a Stédile, Andrade afirmou que o governo é transparente,
plural, composto por vários partidos, que discutirá os problemas do
Estado. "Cada um faz a sua defesa da forma que quer", disse,
referindo-se ao pronunciamento do presidente a ABCZ.
Já o prefeito de Uberaba recebeu "com tristeza" a ausência de
Pimentel. "Mas respeito o motivo, que ainda não sei qual foi",
ressaltou. Piau iria entregar alguns ofícios ao governador, como de
cobranças de uma solução definitiva sobre o gasoduto, da construção do
hospital regional e de recursos para o parque tecnológico. "Com certeza
se não entregamos ofício aqui, quem sabe ele vem essa semana. Se não
vier, vamos a BH falar com ele", disse.
Paranhos, da ABCZ, falou que tanto a ausência da ministra quanto do
governador pode ter acontecido pelo momento de "recolhimento" pelo qual o
governo, principalmente o federal, está passando. "Entretanto, essas
ausências não atrapalham em nada nossa interlocução com os governos
estaduais e federais, já que temos agenda positiva com eles. Estamos com
bandeira apartidária defendendo a pecuária brasileira", ressaltou.
Sobre sua manifestação sobre a medalha, Paranhos disse que o
governador entende o posicionamento contra do setor. "Ele é um homem
público e muito inteligente. Minas é um Estado-referência em agronegócio
e não vai deixar de ser", declarou.
Já o presidente da Comissão da Bovinocultura de Corte da Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e diretor da ABCZ, Antonio
Pitangui de Salvo, disse que sabe que Kátia Abreu está viajando, mas se
mostrou um insatisfeito com a ausência de Pimentel. "Continuamos a fazer
nosso trabalho. Se as pessoas não se sentem confortáveis de estar com o
setor que produz, paciência. O setor precisa ser respeitado", declarou.
(Estadão).
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