Publicado por Revolta Brasil em 9 maio, as 09 : 49 AM Print
Amilcar
Brunazo, especialista em sistemas eletronicos voltados para votação,
explica que as urnas usadas nas eleições brasileiras são ultrapassadas e
fazem parte da primeira versão deste tipo de equipamento, conhecido
como direct recording eletronic (DRE. O modelo começou a ser produzido
em 1996 e desde então vem recebendo diversas atualizações.
Ele
explica que, a primeira versão do aparelho, ou primeira geração, que é a
usada no Brasil, tem como uma de suas principais características o fato
de a confiabilidade dos resultados depender unica e exclusivamente do
software usado pelo aparelho, outro fato negativo é que o aparelho
gravar o voto em sua memória digital mas não permitir ao eleitor
verificar se o voto foi registrado corretamente.
Um
dos motivos para mais de 50 países rejeitarem as urnas brasileiras foi o
fato dela não permitir à sociedade civil conferir o destino de seus
votos, segundo informou o relatório sobre o Sistema brasileiro de
votação eletrônica (PDF), divulgado em 2010.
Curiosamente,
a segunda e terceira versão ou geração das urnas eletrônicas parecem
resolver esses problemas com sistemas que disponibilizam consultas,
ainda que de modo restrito, sobre os votos computados nas urnas, mas o
TSE teima em manter a primeira geração das urnas eletrônicas, mesmo com
tantas denuncias de vulnerabilidade do sistema de votação.
Com informações: TecMundo
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