terça-feira, 16 de junho de 2015

Eduardo Cunha não é um: é 267.


O PT é um partido completamente perdido. Ao atacar de forma agressiva o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atacou os 267 deputados que o elegeram em primeiro turno para o cargo. E a quem lidera. Os petistas tiveram a resposta que mereciam,  com ameaça de rompimento, fim da aliança e adeus governabilidade. Conhecendo-se Cunha, a vingança vira à galope, com mais pautas bomba para retaliar o governo decadente e incompetente de Dilma. Por linhas tortas, Cunha está fazendo um bem ao país.
Da Folha: Incomodado com ataques de setores do PT e movimentações de ministros para mudar a articulação política do governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que a aliança entre o PT e o PMDB pode ser rompida caso os desentendimentos entre os dois partidos se agravem. 
A fala é uma referência às indicações de que o núcleo mais próximo da presidente Dilma Rousseff estaria atuando para esvaziar as atribuições do vice-presidente, Michel Temer, na coordenação política do governo federal, como revelou a Folha
"No momento, temos compromisso com o país e a estabilidade, mas isso não quer dizer que vamos nos submeter a humilhação do PT", afirmou o presidente da Câmara no microblog Twitter. "O PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente e é por isso que essa aliança não se repetirá. Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso [do PT] o fim da aliança. Não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte", acrescentou. 
As ameaças ao PT já tinham sido feitas pelo peemedebista em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" publicada neste domingo (14). Cunha disse que a aliança entre os dois partidos não se repetirá em 2018.
Ao fim do congresso do PT, no sábado (13), o partido rejeitou a revisão da política de alianças, que tem como principal aliado o PMDB. Apesar da decisão, dirigentes petistas gritaram "fora, Cunha" enquanto era discutida a proposta sobre o rompimento com o PMDB e demais partidos aliados. 
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