15/06/15 - Dilma no Jô!
Gen Bda Paulo Chagas
Caros amigos
Permiti-me
assistir, nesta madrugada, a entrevista concedida pela Governanta Dilma
Rousseff ao nosso velho e decadente “Gordo” Jô Soares.
Sem índice no IBOPE, Jô se vê obrigado a vender seu espaço ao promotores da propaganda do não menos decadente Governo Federal.
Transpirando
hipocrisia, sorridente e desenvolta, olhando ao redor e poucas vezes
aos olhos dos telespectadores, a Governanta não teve qualquer pejo para
reafirmar que a sua solução para os problemas criados pelo populismo,
pela demagogia, pela falsidade, pela mentira, pela omissão, pela
corrupção, pela desonestidade e pela incompetência do seu governo será o
aumento dos impostos e a recessão, sem qualquer corte de gastos ou
redução da paquidérmica máquina estatal.
Faltou-lhe o que nunca teve, humildade para admitir a sua
responsabilidade pela quebra financeira e moral do Brasil. Falou dos
fracassos como se eles tivessem ocorrido apesar dela e não por sua
máxima culpa.
Dilma
propõe-se a cobrar da sociedade a reposição do dinheiro que ela própria
jogou na lata de lixo dos investimentos eleitoreiros e nas contas
bancarias dos canalhas que se serviram da carapaça da sua arrogância
para engordar contas bancarias no exterior.
Se o Brasil fosse um país sério e se os brasileiros tivessem cultura
para fazer valer seu poder constitucional, a Sra Dilma Rousseff já
estaria, há muito, respondendo na justiça pela forma com que tem gerido o
país e, com certeza, a entrevista teria sido gravada na Papuda ou em
uma penitenciária do Paraná e não sob os arcos do Palácio da Alvorada.
Jô Soares iniciou a conversa mostrando-se indignado com o
despropósito da rejeição do eleitorado brasileiro à governanta recém
reeleita, como se não tivessem havido as mentiras, como se a vaca não
tivesse tossido e como se a verdade sobre a situação financeira do país
não tivesse sido criminosamente escamoteada por “pedaladas” contábeis.
Procurando amolecer o coração da escassa assistência, Jô lembrou o
tempo em que a hoje governanta cumpria pena por atos de terrorismo,
ocasião em que ela, não tendo nada para ler, compartilhou com seus
camaradas apenados a leitura de uma Bíblia. Logo ela, comunista, que tem
a religião como o ópio do povo! Tudo com a ajuda de um Soldado da
Polícia do Exército, oriundo de Santa Catarina, que, por ter sido
descrito como alto, forte, loiro e de olhos azuis, não mereceu do
outrora engraçado humorista a adjetivação pátria de “brasileiro”, mas de
“catarina”!
Dilma confessou na entrevista a complexidade da sua incompetência, ao
afirmar que fez “tudo o que podia” para que a “crise de 2008” não
atingisse o Brasil. O que temos hoje a enfrentar - recessão, inflação,
desemprego e todas as consequências desses males da gestão irresponsável
- provam seu fracasso e não a eximem de culpa.
Pôs na adversidade climática toda a responsabilidade pela crise
energética, sem mencionar uma só vez a falta de investimentos em
infraestrutura para sustentar uma demanda naturalmente crescente que
acabou por “secar o Brasil”!
Disse que reduziu a pobreza, só “esqueceu de lembrar” que o fez por
decreto e pela distribuição demagógica de esmolas. Com certeza não sabe
que a redução da pobreza se faz pela criação de empregos e de renda e
não pelo compartilhamento da renda dos outros, dos que trabalham,
produzem e pagam os impostos.
Dilma afirmou, sem rubor, que o programa “Mais Médicos” resolveu 80%
dos problemas de saúde dos brasileiros, ou seja, a carnagem nos
hospitais públicos que diariamente é denunciada pela imprensa ainda
livre representa apenas 20% dos problemas de saúde para os quais o
governo ainda não deu solução. Santa hipocrisia!
Finalizou afirmando que apenas 4 ou 5 maus funcionários da Petrobras
foram os responsáveis pela bancarrota da maior empresa nacional e que
não conhece todos os seus 39 ministros, embora considere a todos como de
suma importância, tendo citado como superlativos os ministérios da
pesca, da igualdade racial e da mulher. Ou seja, se estes não podem ser
suprimidos ou absorvidos, nenhum será, assim como nenhum gasto público
será reduzido.
Em resumo, a entrevista serviu para que o Sr Jô Soares demostrasse a
sua simpatia pela Sra Dilma Rousseff e para que ela, mais uma vez,
contasse suas lorotas e mandasse um recado aos brasileiros:
“Preparem-se para continuar a apagar a conta da gastança, da demagogia e da incompetência!”
Eu pergunto aos Guardiões da Lei e aos Senhores Congressistas:
Até quando?
=Nenhuma ditadura serve para o Brasil=
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