Por Paulo Roberto Gotaç
O ex-presidente Lula declarou recentemente que poderia
candidatar-se em 2018, "caso necessário".
Após protagonizar, quando eleito em 2002, a maior armadilha
eleitoral de todos os tempos;
desenvolver um padrão de governo populista durante o qual
acentuou o "nós e eles", embora, depois que assumiu o poder descambou
mais para o grupo do "eles", detentor hoje de grande fortuna;
ser ignitor dos maiores esquemas de corrupção de todos os
tempos, também suspeito de neles estar envolvido diretamente, apesar dos
reiterados "eu não sabia";
determinar uma política externa que deveria ser de estado
mas virou instrumento de poder partidário e que, por isso, submeteu o país a
vários constrangimentos diplomáticos e o tirou do fluxo do grande comércio
internacional;
usar, como corolário dessa mesma diplomacia de botequim, o
dinheiro do povo brasileiro para financiar a construção de portos em
países ideologicamente alinhados com o governo mas não com a sociedade,
mediante influência sua com grandes empreiteiras;
depois de tudo isso, surge a pergunta: qual o significado
que Lula tentou dar à expressão " caso necessário", em sua
declaração?
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