O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa
disse, neste sábado, 29, que não acredita que o Tribunal de Contas da
União (TCU) seja um órgão desencadeador de um processo tão grave como o
impeachment.
“Não acredito no Tribunal de Contas da União como um órgão sério desencadeador de um processo de tal gravidade, o Tribunal de Contas é um playground de políticos fracassados”, disse.
Barbosa disse que alguns políticos que não têm a expectativa de se eleger buscam uma “boquinha” na Corte de Contas. “(O TCU) não tem estatura institucional”, afirmou no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa.
“Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis e a sua execução prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso”, disse.
Barbosa disse que, para prosseguir com um processo de impeachment, é preciso que as provas sejam “incontestáveis” e que envolvam diretamente o presidente da República. Ele lembrou que esse movimento é algo que precisa ser muito bem pensado, já que ele representa um “abalo sísmico” para as instituições do País.
Candidatura
O ex-presidente do STF classificou como “impossível” uma candidatura dele à Presidência da República. “Olhe para mim, para esse meu jeitão, essa minha franqueza, meu modo de dizer as coisas, a minha transparência… Eu seria massacrado se resolvesse entrar na briga pela Presidência da República, a começar pelos políticos, eles não gostam de outsiders, e eu sou um outsider”, disse.
Barbosa disse que ele segue na vida pública “dialogando com as pessoas”. “Estou conhecendo um Brasil que não conhecia. Tem sido muito gratificante”, disse o ex-presidente do STF, que foi aplaudido de pé pelos presentes após finalizar sua palestra. (AE e Diário do Poder)
“Não acredito no Tribunal de Contas da União como um órgão sério desencadeador de um processo de tal gravidade, o Tribunal de Contas é um playground de políticos fracassados”, disse.
Barbosa disse que alguns políticos que não têm a expectativa de se eleger buscam uma “boquinha” na Corte de Contas. “(O TCU) não tem estatura institucional”, afirmou no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa.
“Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis e a sua execução prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso”, disse.
Barbosa disse que, para prosseguir com um processo de impeachment, é preciso que as provas sejam “incontestáveis” e que envolvam diretamente o presidente da República. Ele lembrou que esse movimento é algo que precisa ser muito bem pensado, já que ele representa um “abalo sísmico” para as instituições do País.
Candidatura
O ex-presidente do STF classificou como “impossível” uma candidatura dele à Presidência da República. “Olhe para mim, para esse meu jeitão, essa minha franqueza, meu modo de dizer as coisas, a minha transparência… Eu seria massacrado se resolvesse entrar na briga pela Presidência da República, a começar pelos políticos, eles não gostam de outsiders, e eu sou um outsider”, disse.
Barbosa disse que ele segue na vida pública “dialogando com as pessoas”. “Estou conhecendo um Brasil que não conhecia. Tem sido muito gratificante”, disse o ex-presidente do STF, que foi aplaudido de pé pelos presentes após finalizar sua palestra. (AE e Diário do Poder)
Nenhum comentário:
Postar um comentário